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Dátolo analisa momento no Galo, identificação criada com clube e planos para renovar contrato

Livre de lesão muscular, argentino luta para recuperar espaço no time titular

postado em 20/04/2016 08:00 / atualizado em 20/04/2016 15:58

Bruno Cantini/ Atlético
Jesús Dátolo já construiu uma história de 116 jogos com a camisa do Atlético. Poderiam ter sido mais capítulos não fossem as lesões. A última delas, superada há uma semana, interrompeu uma arrancada de bom momento do meia argentino.

“Espero não me machucar nunca mais. É muito ruim ficar fora. Todos que ficamos fora sabemos da importância de estar em campo e não machucar. Sofremos muito fora. Vocês não sabem o quanto a gente sofre, porque a gente quer ajudar o time. Estar em campo é muito bom para mim. Eu sinto falta quando estou fora”, diz Dátolo.

O histórico fez o jogador adotar cautela nessa última volta ao time. Mesmo recuperado, o armador preferiu não encarar o Melgar, semana passada, pela Libertadores. O retorno foi no fim de semana, contra a URT, na semifinal do Mineiro.

“Eu tinha ficado parado um mês, sem fazer nada. Tinha voltado a treinar tinha dois dias. Eu falei com treinador que ainda não estava seguro. Eu prefiro que entre um companheiro que esteja 100%, porque eu quero ajudar”, explica.

E é justamente essa ajuda que impõe uma encruzilhada no caminho de Dátolo: o argentino alerta que sempre joga no limite, sem se preocupar em dosar para evitar novas contusões.

“Jogo sempre no limite, não dou uma bola por perdida nunca. Sempre tem esse risco de machucar. Sofro muito quando acontece isso, porque fico muito tempo fora. Jogo com raça, estou sempre no limite de machucar”, destaca.

Com esse espírito, ele espera recuperar espaço entre os titulares: “Todo jogador tem que tentar criar essa dúvida no treinador. Isso faz um time forte. Todo jogador tem que entrar com esse espírito. Todo jogador do Atlético pode jogar. A concorrência é grande. Eu tento dar meu máximo e criar essa dúvida.”

Futuro

Em 2016, o nome de Jesús Dátolo correu no noticiário de vários times brasileiros. O meia foi cogitado no Palmeiras, Flamengo, Fluminense, Corinthians. Mas, até agora, ele segue no Atlético, onde espera ficar pelo menos até dezembro, quando termina o contrato.

No final do ano, o argentino planeja discutir a renovação e permanecer no clube pelo qual criou grande identificação. “Eu penso até dezembro, quando acaba meu contrato. Eu tenho uma identificação com o torcedor, porque ele sabe que respeito o clube e a camisa. É recíproco. Me identifico muito, mas eu vou dar a vida até o final do meu contrato. Depois vou pensar em renovação. Não depende só de mim. Depende também do clube.”

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