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Média de gols sofridos cai e ajuste defensivo é um dos alicerces da arrancada do Atlético

Treinos, apoio do ataque e entrosamento: a receita de Marcelo para acertar a defesa

postado em 01/08/2016 08:01 / atualizado em 01/08/2016 13:41

Bruno Cantini/ Atlético

Os últimos nove jogos marcam a arrancada do Atlético no Campeonato Brasileiro. O time, que sofreu com uma série de desfalques e figurou na parte de baixo da tabela, agora briga pelas primeiras posições. Entre os fatores que conduziram o Galo está o ajuste defensivo.

Se levou 15 gols (média de 1,8) nas oito rodadas iniciais do Brasileirão, período em que amargou sete jogos sem vencer (ganhou apenas na primeira rodada, 1 a 0 sobre o Santos, ainda sob o comando de Diego Aguirre), agora o Alvinegro vem de apenas oito gols sofridos em nove partidas (média de 0,8). São sete vitórias, um empate e uma derrota. Nos triunfos sobre o líder Palmeiras (1 a 0) e o Santa Cruz (3 a 0), o Atlético praticamente não teve a meta ameaçada pelos adversários.

O técnico Marcelo Oliveira aponta três elementos para a evolução do sistema defensivo: treinamento, maior participação dos atletas de ataque e entrosamento.

“O treinamento, a gente treina muito a linha de quatro com os volantes, depois vai acrescentando outros jogadores, a participação dos atletas da frente diminuindo a pressão atrás, e o entrosamento. Esse equilibro é importante. Não pode um clube como o Atlético criar muitas situações, mas levar muitos gols”, destaca.

Sobre os treinos, alguns deles fechados à imprensa, Marcelo Oliveira ressalta: “Temos treinado muito, nos trabalhos fechados, a linha de quatro, importante com os dois volantes. As equipes jogam muito com contra-ataque, diagonais. A linha de quatro tem ido muito bem. É importante defender bem. Tendo a bola, a gente, certamente, vai fazer coisas boas.”

Alcançar o entrosamento foi não foi fácil. Nas oito primeiras rodadas, o Atlético teve muitos desfalques, rodada após rodada. Com a recuperação dos atletas e volta de outros que estavam na Copa América, Marcelo Oliveira começar a definir um time.

“Uma coisa é ter um elenco, outra é formar time. Formar time durante o campeonato, com jogos quarta e domingo, é muito difícil. O Atlético tinha uma base que vem jogando nos últimos anos, mas muitos jogadores se machucaram ao mesmo tempo. Agora estão voltando, você ganha opção de banco, pode repetir a base do time para ganhar entrosamento”, diz o treinador.

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