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Marcelo critica Atlético por atuação passiva contra Coritiba e cobra indignação dos jogadores

Técnico nega relaxamento após vaga em final e explica opção por time 'descansado'

postado em 06/11/2016 22:36 / atualizado em 06/11/2016 22:49

Bruno Cantini

O técnico Marcelo Oliveira criticou o Atlético pela falta de agressividade apresentada na derrota contra o Coritiba, por 2 a 0, neste domingo, pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro. O comandante diz que a atuação no Couto Pereira não é digna de um time que luta pelo título e cobra indignação dos jogadores pela má apresentação.

“Entramos com o time descansado, mas não funcionou. Tivemos poucas finalizações, mais no segundo tempo, e muita passividade para um time que está lutando em cima. Todo trabalho foi feito para que nós buscássemos a vitória o tempo todo. Poderíamos até perder, mas não com essa passividade. Temos que nos indignar e buscar nesse tempo que teremos agora treinar forte e corrigir algumas situações”, declarou.
 
Marcelo Oliveira não acredita que o desempenho ruim do Atlético tenha ocorrido devido a um relaxamento pela classificação à final da Copa do Brasil. Apesar das dificuldades da conquista do título – o time, quatro colocado, ficou a dez pontos de distância do líder Palmeiras -, o treinador ressaltou que o Galo tem o compromisso de garantir, pelo menos, a vaga direta na Copa Libertadores da América.

“A Copa do Brasil é mais palpável, mas temos objetivos no Brasileiro. Esse time, com esse elenco e o comprometimento dos jogadores no dia a dia, da única, tem que estar na frente. Temos que buscar estar entre os três, independentemente do que acontecer na Copa do Brasil. É isso que precisamos refletir. Temos que nos indignar e reagir. Não podemos jogar futebol sem marcação e sem criatividade. Isso é um problema nosso: do técnico, da comissão, dos jogadores. Embora tenhamos lutado, foi muito pouco o que apresentamos.”, comentou.

O Atlético entrou em campo no Couto Pereira com três jogadores poupados: Júnior Urso, Robinho e Fred. Rafael Carioca, Cazares e Lucas Pratto ficaram com as vagas no time. Marcelo, no entanto, diz que a intenção não era preservar a equipe para a decisão da Copa do Brasil, contra o Grêmio.

“São dois campeonatos importantes. Teria que ter toda a doação. Por isso troquei três peças para jogadores que estavam descansados e têm a mesma condição técnica. Inconscientemente é tomado por isso, é traído por isso. Não sei se foi esse tipo de coisa. Houve uma cobrança no intervalo, o time acelerou mais. O Coritiba foi para trás, jogando mais no contra-ataque, e não tivemos competência para chegar com clareza no gol”, concluiu.

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