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Galo está perto de anunciar Danilo, mais um a integrar a lista dos algozes alvinegros

Ao longo da história, alguns carrascos acabaram parando em Belo Horizonte

postado em 20/12/2016 11:00 / atualizado em 20/12/2016 16:01

Juarez Rodrigues/EM/D.A Press
O time dos reforços do Atlético para 2017 está prestes a ganhar um nome bem conhecido dos torcedores alvinegros: o lateral-esquerdo Danilo Barcelos, de 25 anos, que ganhou notoriedade por acabar com o sonho do Galo na decisão do Campeonato Mineiro ao marcar três gols que asseguraram o título para o América. Com a contratação encaminhada, Danilo entrará para o grupo dos carrascos que depois mudaram para o lado alvinegro. Alguns até se deram bem com a camisa preta e branca, mas outros saíram sem deixar saudade.

Danilo chega para ser uma opção a mais para a posição, que tem como titular o experiente Fábio Santos. O Atlético envolverá na negociação o lateral Alex Silva, o zagueiro Jesiel e o armador Renan Oliveira como moeda de troca. Além disso, pretende colocar na mesa uma quantia em dinheiro, para facilitar a liberação. Com 10 gols neste ano, o lateral foi um dos poucos a se salvar na campanha ruim do Coelho, rebaixado à Série B do Campeonato Brasileiro. As conversas estão avançadas e podem ter um desfecho hoje.

Dos algozes recentes da equipe, Guilherme foi o que mais se deu bem. Depois de balançar a rede em cinco clássicos com a camisa do Cruzeiro, ele foi fundamental na conquista do título da Copa Libertadores pelo Galo, em 2013. Outro momento de destaque foi no título da Copa do Brasil de 2014, com atuação memorável nas quartas de final, diante do Corinthians.

No atual grupo alvinegro há dois carrascos que ainda desfrutam de tempo razoável para fazer história, ambos atacantes. Clayton está no clube desde fevereiro. Veio credenciado por ter sido o mais regular do Figueirense em 2015, quando o time catarinense tirou o Atlético das oitavas de final da Copa do Brasil. Já Fred foi algoz do Galo com Cruzeiro e Fluminense. Pelo tricolor, foi o nome na conquista do Brasileiro de 2012, superando o alvinegro.

Ao longo da história, alguns carrascos acabaram parando em Belo Horizonte devido à admiração dos dirigentes. Campeão brasileiro em 1977 em cima do Galo, o então volante Chicão virou xodó da torcida atleticana, sobretudo pela determinação e desempenho impecável na marcação. O atacante Nunes, outro que levou a melhor sobre o Atlético no Brasileiro – em 1980, jogava pelo Flamengo –, marcou 39 gols em 58 jogos pela equipe alvinegra e conquistou o Campeonato Mineiro de 1986.

SEM SUCESSO A moeda tem, ainda, o lado dos insucessos, muitos deles atacantes. Depois de marcar gols pelo Flamengo e pelo Cruzeiro em cima do Atlético, Renato Gaúcho, atual treinador do Grêmio, decepcionou em 1994 na chamada Selegalo. Fábio Júnior, que marcou gols no Galo com a camisa celeste, teve passagem apagada pelo CT de Vespasiano em 2003 e 2005. Outro nessa lista é Paulinho MacLaren, contratado em 1998. Na era recente, o colombiano Cárdenas e Thiago Ribeiro saíram pela porta dos fundos. O primeiro, que marcou o gol do Atlético Nacional que eliminou o Galo da Libertadores de 2014, fez poucos jogos e nem balançou a rede no ano seguinte. O segundo, autor de gols pela Raposa, perdeu espaço e acabou sendo emprestado ao Bahia.

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