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Roger diz que gols 'aéreos' faziam parte da estratégia do Galo na virada em Goiânia

Treinador disse que adversário estava fechado pelo meio e, por isso, tinha que apostar em jogadas pelas laterais e cruzamentos para chegar aos gols

postado em 16/07/2017 19:14 / atualizado em 17/07/2017 10:11

Bruno Cantini/Atlético

O Atlético viveu uma tarde de tempos distintos diante do Atlético-GO, em Goiânia. Depois de uma primeira etapa irreconhecível, o Galo voltou do intervalo disposto e conseguiu virar a partida, garantindo mais um triunfo longe de seus domínios. A vitória por 2 a 1 faz a equipe de Roger Machado se reabilitar no Campeonato Brasileiro.



Para chegar ao triunfo, o Atlético teve que acordar no intervalo. O primeiro tempo da equipe foi sonolento, sem aproximação das linhas e pouco produtivo. Apenas Marlone deu uma finalização sem perigo. O técnico atleticano reconheceu que o time teve atitudes diferentes nas duas etapas.



“Foram dois tempos distintos. No primeiro tempo, um jogo burocrático, o adversário se sentiu confortável e entrou para o nosso campo. O primeiro tempo foi do adversário, onde fizemos um jogo sem forçar as profundidades e criar dificuldades para o adversário, que se sentiu confortável e entrou para dentro do nosso campo. Mesmo assim, fez o gol em jogada de bola parada, no desenrolar dela, um rebote em que não marcamos bem na segunda trave. A entrada do Robinho pelo lado deu melhores opções. O Elias começou a atacar as profundidades. A virada veio da forma que a gente trabalha, com construção pelo lado, porque tínhamos que entrar pelos lados, porque o adversário estava fechado no meio”, disse o treinador.



Num apanhado geral, o técnico do Galo afirma que a equipe foi melhor do que o adversário em campo. “Analisando a partida toda, nosso segundo tempo foi superior ao primeiro tempo do adversário e isso que nos deu uma margem para a vitória”.

Estratégia

Contra o Santos, o Atlético cruzou diversas bolas na área adversária, mas não conseguiu achar o gol. Diante dos goianos, o treinador do Galo afirmou que a estratégia era chegar pelas laterais com cruzamentos, já que o centro estava congestionado.

“Era uma estratégia para esse jogo, chegar pelo lado já que o meio estava congestionado. Tenho um centroavante que finaliza bem de qualquer forma. Quero que ele finalize de cabeça e também com os pés. Conseguimos fazer no segundo tempo o que não fizemos no primeiro. É um jogador confiante que pode decidir”, concluiu.

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