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Alertado por Marcos Rocha, Gabriel explica 'apoio' a goleiro do Cruzeiro na final e encerra contrato com assessoria

Zagueiro foi alvo de críticas de atleticanos após mensagem em rede social

postado em 28/09/2017 19:06

Paulo Filgueiras/EM
Momentos antes de Cruzeiro x Flamengo, o perfil de Gabriel chamou a atenção no Twitter. O zagueiro do Atlético foi criticado por supostamente apoiar o goleiro cruzeirense na decisão da Copa do Brasil, nessa quarta-feira. Após uma série de ameaças e comentários negativos, o defensor se explicou na tarde desta quinta-feira, em entrevista coletiva na Cidade do Galo.

De acordo com Gabriel, a mensagem foi postada por engano pela P2 Assessoria, empresa responsável por gerenciar as redes sociais do zagueiro.

“Foi um ato que aconteceu e eu não sabia de nada. Mas infelizmente aconteceu, já está tudo resolvido. Não trabalho mais com o pessoal dessa assessoria. Infelizmente, foi um erro muito grave, que pode prejudicar”, conta.

A polêmica veio à tona nessa quarta-feira e despertou a ira de torcedores do Atlético. “Boa sorte, Lucas França!”, dizia o texto no perfil do jogador. Apenas 15 minutos depois, a mensagem havia sido apagada. A suposta explicação veio em seguida: “Acabaram hackeando meu Twitter. Situação resolvida! #AquiÉGalo”, publicou.

Minutos depois, uma nova mensagem foi postada no perfil de Gabriel: “Aviso: Infelizmente, meu Twitter foi invadido. Todas as medidas já foram tomadas. Lamento e espero que atos assim não voltem a se repetir!”.

Todas as publicações, de acordo com o zagueiro, foram feitas pela própria assessoria. O suposto “hacking” não convenceu Gabriel, que descobriu o motivo da postagem de apoio ao goleiro rival.

“Liguei para o pessoal da minha assessoria, que, depois, soltaram a nota que foram hackeados. Mas não tem como ter sido hackeado e, 'dois' minutos depois, já estar com a senha de novo e ter postado. Procurei saber melhor o que aconteceu. Aí me falaram que o Lucas França também é um jogador assessorado por eles e que eles foram desejar boa sorte para o Lucas no perfil da assessoria. Mas eles estavam logados no meu perfil. Infelizmente, aconteceu isso aí. Sei que a torcida tem o direito de achar ruim, de reclamar”, explicou.
Reprodução/Twitter


Aviso no grupo

Enquanto era xingado e ameaçado nas redes sociais, Gabriel dirigia. De acordo com o zagueiro, ele só percebeu o que havia ocorrido após deixar a estrada e visualizar o grupo do Whatsapp com os companheiros do Atlético. Marcos Rocha foi o responsável por avisá-lo da postagem.

“Eu estava voltando de BH, pois eu tinha levado minha namorada para fazer um trabalho de faculdade. O (Marcos) Rocha tinha mandado uma foto no grupo, e em seguida uma mensagem do Domênico (Bhering, diretor de futebol interino). Depois, olhei a foto, vi aquilo. Não sabia, estava na BR”, diz.

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