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Filme repetido? Peça importante para recuperação de Fred na Seleção, auxiliar diz o que é preciso para fazer o mesmo no Atlético

Thiago Larghi mostrou confiança no camisa 9 alvinegro, que vive 'seca' de gols

postado em 09/10/2017 10:30 / atualizado em 08/10/2017 21:12

Pedro Souza/Atlético
A Copa das Confederações de 2013 pode ser dividida em dois momentos: pré-Fred e pós-Fred. Não que o atacante do Atlético não tenha jogado as duas primeiras partidas da Seleção Brasileira. Mas, a partir do duelo contra a Itália, ele - e a equipe como um todo - deslanchou na campanha do título.

À época, a melhora no rendimento de Fred foi evidente. O que pouca gente sabia, entretanto, é que parte dessa mudança se deveu às observações atentas do então analista de desempenho Thiago Larghi. Mais de quatro anos se passaram até o reencontro dos dois, dessa vez no Atlético.

Em 2013, Larghi usou dados e imagens para convencer Parreira sobre a necessidade de mais movimentação do atacante. O então coordenador da Seleção explicou em poucas palavras o que era preciso para Fred marcar. 

“Falei que gostaria de ser o zagueiro que o marcaria parado daquele jeito”, disse Parreira em entrevista à Gazeta do Povo. A conversa com Larghi havia ocorrido dias antes e se referia à atuação de Fred em amistoso contra a Inglaterra.

Depois disso, o camisa 9 desandou a fazer gols. Foram dois na vitória por 4 a 2 sobre a Itália, ainda na fase de grupos. Contra o Uruguai, já na semifinal, mais um. Na decisão, a atuação de gala tão esperada pela comissão técnica: outras duas bolas na rede contra a poderosa Espanha, então campeã mundial.

Mais que os gols, Fred desempenhou importante função tática no duelo contra a Fúria. Marcou pressão, se movimentou e serviu os companheiros. O problema é que as boas atuações não foram repetidas um ano depois, na Copa do Mundo.

No Atlético

Thiago Larghi agora é auxiliar técnico. Ao lado de Oswaldo de Oliveira e do colega Luiz Alberto, tem o desafio de ajudar Fred a superar outro momento de dificuldade. O camisa 9 não marca há 11 jogos - maior ‘jejum’ pessoal desde que voltou ao Brasil para defender o Fluminense, em 2009.

“Acho que a gente pode ajudar. Mas, no fundo, é o próprio jogador que tem uma capacidade muito grande de execução, uma inteligência de jogo. (Ele) sabe ocupar os espaços, jogar entre as linhas e em profundidade, movimentar para o lado para abrir espaço”, avaliou Larghi em entrevista ao Superesportes.

O auxiliar reforçou que o momento de Fred é ‘natural’ para centroavantes. Para Larghi, é necessário dar confiança ao atacante - estratégia colocada em prática por Oswaldo de Oliveira.

“Acho que o professor Oswaldo, com o jeito dele de conversar com o jogador, é o mais importante para readquirir confiança, trabalhar com o coletivo. Tecnicamente, o Fred dispensa comentários. Sinceramente, minha contribuição é bem pequena. Trabalho de campo pode ajudar numa situação ou outra”, finalizou.

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