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De volta, Luan 'compara' momento ao de companheiros de Atlético, cita 'ano estranho' e comenta lesões seguidas: 'Fazer o quê?'

Meia-atacante foi relacionado para jogo contra o Santos, no sábado

postado em 03/11/2017 15:09 / atualizado em 03/11/2017 15:24

Bruno Cantini/Atlético
Luan está de volta. Novamente. Recuperado de edema na coxa esquerda, o meia-atacante está à disposição do técnico Oswaldo de Oliveira pela primeira vez. Ele foi relacionado para a partida entre Atlético e Santos, às 17h deste sábado, na Vila Belmiro. Apesar disso, ele admite: precisa de mais treinos para acompanhar o ritmo dos companheiros do setor ofensivo.

“Estou indo para esse jogo. Conversei com o Oswaldo. Não é necessariamente para me colocar para jogar, mas, se precisar, vou estar à disposição. Porque venho treinando bem, mas sem ritmo ainda. Está ‘osso’ correr atrás do Robinho, do Cazares ali. Os caras voando, o Otero…”, disse, em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira, na Cidade do Galo.

E é justamente o trio citado que comporá a segunda linha do meio-campo do Atlético na partida contra o Santos, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro. Luan, por sua vez, ficará no banco de reservas. É a primeira vez que ele é relacionado desde 24 de setembro, na derrota para o Vitória que culminou na demissão de Rogério Micale.

Em 2017, atuou em 21 oportunidades - 11 delas como titular. Com o ex-técnico alvinegro, emendou oito jogos seguidos no time principal, a maior sequência desde 2015. O problema é que o meia-atacante vem desfalcando a equipe desde a chegada de Oswaldo de Oliveira ao clube. Uma temporada ‘estranha’, segundo o próprio Luan.

“Eu estou voltando novamente. É estranho para mim, porque sou um cara intenso, quero estar jogando, ajudando, brigando. Mas algumas coisas estranhas este ano… Agora, é poder terminar o campeonato de forma digna. Da minha parte especialmente, terminar sem complicação”, disse.

Lesões seguidas

Inicialmente, o clube tratou o desfalque de Luan para o jogo contra o Atlético-PR, o primeiro da ‘era Oswaldo’, como uma pausa ‘programada’. Na mesma semana, meia-atacante até viajou para Londrina para a final da Primeira Liga, mas foi cortado. Depois disso, ficou mais cinco partidas de fora.

As lesões seguidas entristecem Luan. Mesmo assim, ele garante: tem lidado com essa situação com mais naturalidade e serenidade.

“Sou um cara que gosta de estar jogando. Mas eu encaro de forma normal. Fico triste, mas fazer o quê? Essa é a nossa vida. Se você for ver, é muita pressão aqui em Minas para nós jogadores. Em São Paulo tem lesão, no Rio tem lesão, em Porto Alegre tem lesão. Se você ficar pensando que só você machuca, você está enganado. Eu procuro ficar tranquilo, porque não sou só eu. Tem muitos jogadores que estão se machucando no futebol brasileiro. É ruim, porque o nível do futebol brasileiro cai. Mas é bola para cima, vida que segue”, disse.

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