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Advogada de Robinho se posiciona sobre condenação por violência sexual

Atacante do Atlético foi condenado a nove anos de prisão pela justiça italiana

postado em 23/11/2017 16:12 / atualizado em 24/11/2017 00:25

Ramon Lisboa/EM
A advogada Marisa Alija se posicionou a respeito da condenação a nove anos de prisão de Robinho, do Atlético, por violência sexual em grupo. A pena foi estabelecida por Mariolina Panasiti, que preside a 9ª vara do tribunal de Milão, na Itália.

“Sobre o assunto envolvendo o atacante Robinho, em um fato ocorrido há alguns anos, esclareço que meu cliente já se defendeu das acusações, afirmando não ter qualquer participação no episódio. Todas as providências legais já estão sendo tomadas acerca desta decisão em primeira instância”, afirmou Marisa Alija, por meio de nota oficial - que também foi publicada nas redes sociais do atleta. O Atlético, por sua vez, informou que não se posicionará a respeito.


O caso que originou a denúncia ocorreu em 22 de janeiro de 2013, quando o atacante defendia o Milan. Segundo informações da agência de notícias Ansa e outros veículos de comunicação da Itália, Robinho foi condenado por abusar de uma jovem albanesa de 22 anos. O tribunal considerou que o atacante participou do ato ao lado de outras cinco pessoas.

O atacante do Atlético pode recorrer em seguidos níveis na Justiça italiana. Enquanto a condenação final não é determinada, a pena não é aplicada. Com isso, ele responde o caso em liberdade.

Histórico

De acordo com o a matéria do 'Corriere dello Sport', Robinho conheceu a jovem albanesa em um jantar, em Milão. Na ocasião, o atacante estaria com amigos e a própria esposa, Vivian Guglielmetti. Esta teria sido a noite do estupro coletivo. Segundo o portal, a denúncia foi feita tempos depois.

Robinho respondeu pelo caso em 2014 em investigação conduzida pelo vice-procurador Pietro Forno e pela promotora Alessia Mel, que também ouviram a jovem. O Ministério Público da Itália chegou a decretar a prisão do jogador. A juíza Alessandra Simion, no entanto, rejeitou o pedido por considerar que não havia risco de nova ocorrência.

À época, a assessoria de comunicação de Robinho divulgou uma nota para se defender das acusações e classificar como 'irresponsáveis' as publicações na imprensa nacional e internacional.

"Diante das informações envolvendo o jogador de futebol Robson de Souza (Robinho), noticiadas irresponsavelmente hoje nos meios de comunicações da Itália, e replicadas no Brasil sem qualquer apuração quanto à sua veracidade, Robinho afirma que não tem qualquer participação no episódio mencionado. Todas as providências legais já estão sendo tomadas", lê-se na nota.

Em 2009, Robinho teve o nome envolvido em outra situação parecida. À época, o atacante, que defendia o Manchester City, foi acusado de estupro por uma jovem. O caso teria ocorrido em uma boate em Leeds, na Inglaterra. A investigação policial, entretanto, apurou os fatos e determinou a inocência do jogador.

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