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Otero relembra inconstância no Atlético em 2017 e busca ser referência do time

Venezuelano exalta Oswaldo e revela novo posicionamento na equipe

postado em 20/01/2018 18:50 / atualizado em 20/01/2018 19:06

Bruno Cantini/Atlético

Um dos destaques do Atlético em 2017, Romulo Otero demonstrou empolgação com a estreia na temporada. Ausência no empate sem gols do Galo com Boa Esporte, na quinta-feira passada, o meio-campista deve ser titular na partida contra o Democrata-GV, neste domingo, às 17h, no Independência, pela segunda rodada do Campeonato Mineiro. Na expectativa, o venezuelano relembrou os momentos de inconstância na equipe devido à troca de treinadores e projetou se consolidar como referência de Oswaldo de Oliveira em campo.

“Para mim, Roger (Machado) é um grande treinador. Um dos melhores que já tive na carreira. Comecei jogando, depois parei de jogar. É escolha do treinador, é ele que manda, que coloca ou não. Depois, chegou outro treinador (Rogério Micale) com quem eu não joguei nunca de titular. Depois, chegou Oswaldo e deu tudo certo”, iniciou o meia, que também relatou o estranhamento com as decisões de Micale e exaltou o atual comandante alvinegro.

“Não sei. Com Micale, eu entrava no jogo faltando 15, 20 minutos, fazia gol, entrava bem. Mas, mesmo assim, seguia no banco. Não sei o que aconteceu. Mas é escolha do treinador. O jogador quer jogar. Mas eu estava tranquilo, esperando oportunidade. Oswaldo me deu oportunidade. Quando um jogador tem oportunidade e confiança, consegue fazer muita coisa. Consegui fazer na reta final da temporada passada. Eu vivi isso muitas vezes não só no Atlético. No Chile e na Venezuela também foi assim. Às vezes eu falo para Marco Tulio, que é muito jovem ainda, que ele vai ter oportunidade. No início da pré-temporada, Oswaldo falou que eu era um exemplo, e eu gostei muito. Tive a oportunidade e aproveitei””, destacou.

Com a saída de Robinho do Atlético, Otero revelou que deve ter novo posicionamento e garantiu o empenho habitual no gramado.  

“Eu sempre joguei pela esquerda. Só que nesse momento estava Robinho. E eu não vou tirar Robinho da esquerda. Chegou Róger Guedes, que joga bem pela direita. Pela esquerda, corto, chuto. Espero que dê certo. O treinador é quem escolhe. A gente fez uma boa pré-temporada. Ele vai escolher os melhores para jogar no domingo. É decisão do técnico. Se for para eu jogar, vou dar a vida, igual ano passado, igual sempre. Se for para ficar no banco, vou ficar preparado para entrar e ajudar meus companheiros”, concluiu.

Especialista em bola parada e arremates de longa distância, Otero marcou 17 gols pelo Atlético. Destes, sete foram em cobranças de falta e um olímpico. O jogador da Seleção Venezuelana tem 73 partidas com a camisa do Galo, clube que defende desde agosto de 2016.

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