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Polêmicas com rival, idolatria e passagens-relâmpago: relembre os 14 argentinos que passaram pelo Galo antes de Tomás Andrade

Jovem meia é o 15º jogador do país sul-americano a defender o Atlético

postado em 26/01/2018 06:30 / atualizado em 26/01/2018 00:00

Divulgação/Atlético

Tomás Andrade será o 15º argentino a defender o Atlético. O meia de 21 anos foi emprestado pelo River Plate ao Galo até o fim da temporada. O jogador chegou ao Alvinegro sem custos e com passe fixado, caso o clube mineiro tenha interesse na permanência dele para 2019. ‘Tomi’ tenta dar seguimento ao seguimento à boa imagem deixada pelos antecessores Jesús Dátolo e Lucas Pratto, que conquistaram o torcedor atleticano recentemente.

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No entanto, o sotaque espanhol no Atlético começou bem antes. Em 1945, o meia Guido Baztarrica, campeão argentino com o Boca Juniors em 1935, foi contratado depois de uma passagem pelo Fluminense. Foram apenas quatro jogos pelo Galo, sem gol.

Coube a Jose Vilalba, no ano seguinte, marcar o primeiro gol argentino pelo time atleticano. O atacante, que veio do Internacional, entrou em campo 20 vezes e fez sete gols. Ainda na década de 1940, outro avante, Roque Valsechi, vestiu o uniforme preto e branco. Em 1948, foram 10 partidas e três gols.

Depois de um intervalo de 20 anos, o Atlético trouxe o atacante Roberto Saporiti. Entrou em campo em apenas uma oportunidade.

O primeiro argentino a ganhar maior destaque no Galo foi um goleiro. Em 1976 chegou ao clube Miguel Angel Ortiz. Foram 100 jogos e 67 gols sofridos. Mas a marca que deixou para a história foi a de ter feito o primeiro gol de um goleiro pelo Atlético. No total, foram sete, sempre em cobranças de pênalti.

Um novo hiato foi estabelecido entre o Galo e os argentinos. A parceria foi retomada com Galván, zagueiro que fez 58 jogos e marcou três gols entre 1998 e 1999. Na temporada seguinte, foi a vez do defensor Diego Capria, com 10 partidas e três gols.

Entre 2005 e 2012, o Atlético apostou em quatro argentinos ofensivos. E obteve pouco retorno. Livio Prieto, em 2005, Jonathan Fabbro, em 2006, Mariano Trípodi, em 2009, e Damián Escudero, em 2012, não deixaram saudades.

A partir de 2013, Jesús Dátolo mudou esse roteiro. Líder de assistências no time em 2014, ele foi peça importante na conquista da Copa do Brasil, inclusive marcando um gol na final. Em 2015 ele continuou como titular, mas no ano seguinte sofreu com lesões e não teve o contrato renovado em seu encerramento, no fim da temporada.

No primeiro semestre de 2014, o zagueiro Nicolás Otamendi fez grandes atuações, mas foram apenas pouco mais de três meses no clube. Ele chegou emprestado pelo Valencia.

No fim de 2014, o Atlético buscou no Vélez Sarsfield o maior artilheiro estrangeiro de sua história. Lucas Pratto marcou 42 gols em 107 partidas com a camisa alvinegra. Depois de pouco mais de dois anos, foi vendido para o São Paulo. Atualmente, ele defende as cores do River Plate.

Agora é a vez de Tomás Andrade. O jogador chega para brigar por posição com Cazares. Os dois têm um passado parecido. Ambos se destacaram nas categorias de base do River Plate. O novo reforço atleticano tem pouco tempo para mostrar seu valor e convencer o Atlético a comprar seus direitos junto ao clube argentino.

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