O Atlético terminou o primeiro tempo com 62% de posse de bola, sete finalizações e três gols marcados - um deles mal anulado pela arbitragem. Embora também tenha sofrido com as investidas do Patrocinense, o time alvinegro parecia encaminhar uma vitória tranquila neste domingo. Não foi o que realmente ocorreu. No fim do jogo, empate por 2 a 2 em pleno Independência. Para irritação de Oswaldo de Oliveira, que revelou ter advertido os jogadores durante o intervalo para a possibilidade da reação rival.
“Acho que nós relaxamos muito. Entramos realmente autossuficientes na partida, sem jogar com a intensidade, com a agressividade que nós jogamos no jogo passado. Como nós fizemos dois gols… Aliás, nós fizemos três gols, mas só valeram dois. Apesar de todas as advertências que nós fizemos no intervalo, não foi suficiente para a equipe acordar no jogo. Acho que a gente realmente deixou muito a desejar nesse aspecto. Poderíamos ter decidido a partida, uma acomodação… Houve um relaxamento e acabou que nós cedemos o empate”, analisou o treinador em entrevista coletiva após o empate.
No final do jogo, as estatísticas ainda mostravam mais posse de bola e maior número de finalizações para o Atlético. O Patrocinense, entretanto, foi mais efetivo nas chegadas ao ataque. Em dois cruzamentos que surgiram do lado esquerdo, o time do interior empatou o jogo. Nos minutos finais, segurou a pressão dos donos da casa mesmo com um jogador a menos (Rodolfo Mol foi expulso aos 30’ do segundo tempo).
No final do jogo, as estatísticas ainda mostravam mais posse de bola e maior número de finalizações para o Atlético. O Patrocinense, entretanto, foi mais efetivo nas chegadas ao ataque. Em dois cruzamentos que surgiram do lado esquerdo, o time do interior empatou o jogo. Nos minutos finais, segurou a pressão dos donos da casa mesmo com um jogador a menos (Rodolfo Mol foi expulso aos 30’ do segundo tempo).
Os jogadores do Atlético divergiram sobre as explicações para o empate. Fábio Santos alegou que a equipe se cansou na etapa final. Victor, por outro lado, endossou a opinião de Oswaldo, que voltou a falar sobre o descontentamento em relação à postura do time no segundo tempo.
“Nós não conseguimos repetir o que fizemos no primeiro jogo em termos de intensidade e agressividade. Isso é naturalíssimo em equipes que estão se formando e iniciando uma temporada. Daí, no segundo tempo, as dificuldades que nós tivemos. Em que pese, volto a repetir, que nós tenhamos alertado”, continuou.
Entraram na equipe o volante Gustavo Blanco, o meia Bruno Roberto e o atacante Marco Túlio. Foram sacados, respectivamente, Elias, Cazares e Róger Guedes. Questionado sobre a demora para fazer substituições, Oswaldo se explicou: esperava a reação dos jogadores escalados como titulares, especialmente após o papo no vestiário.
“Eu demorei a substituir, ou fiz as substituições só depois do empate, porque eles tinham que reagir, eles tinham que tomar atitude. Porque essa é a equipe considerada titular. São jogadores que tiveram duas semanas de intervalo trabalhando. Então eles têm que sentir isso. Como a gente tinha alertado, aguardei que eles tomassem atitude na hora e mudassem o panorama do jogo. Como isso não aconteceu, procurei, fazendo logo três substituições, mudar o ritmo do jogo, aumentar a agressividade e levar o time mais para cima para tentar fazer o gol”, completou o treinador.
De acordo com Oswaldo, as próximas atividades na Cidade do Galo também serão direcionadas para trabalhar a concentração e a necessidade de o time manter o ritmo nos dois tempos do jogo.
O Atlético volta aos treinos nesta terça-feira. Na segunda, os jogadores estão de folga - já planejada anteriormente pela comissão técnica. A próxima partida da equipe será no domingo (4), às 19h30 (de Brasília), contra a URT. As equipes se enfrentam no Zama Maciel, em Patos de Minas, pela quinta rodada do Campeonato Mineiro