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Jogo no Acre evidencia erros no Atlético e confirma dificuldades na construção de jogadas; veja números

Confira estatísticas da atuação alvinegra contra o Atlético-AC

postado em 08/02/2018 18:10

Bruno Cantini/Atlético

O Atlético não teve boa atuação contra o Atlético-AC, nessa quarta-feira, na Arena da Floresta. O Alvinegro teve dificuldades na criação de jogadas e, assim como nas partidas anteriores da temporada, abusou dos lançamentos longos. Os números da equipe em Rio Branco, no Acre, evidenciam erros que são recorrentes na temporada.

No duelo contra os acreanos, o Atlético tentou 47 lançamentos. Destes, 29 foram errados. Os passes longos e chutões foram uma alternativa encontrada pelo time para tentar chegar ao campo de ataque, já que na transição com a bola no chão o time encontrava poucos espaços. E assim vem sendo durante toda a temporada.

Nos primeiros cinco jogos do Campeonato Mineiro (há de se ressaltar que dois foram com a equipe reserva), foram 149 lançamentos feitos pelos atleticanos (média de quase 30 por jogo). Destes, 90 foram errados. Resumindo, em 60% das vezes que usou este tipo de jogada, o Atlético devolveu a posse de bola para o adversário.

Mais desperdício

Contra o Atlético-AC, o Atlético pecou nesse fundamento. Além dos 29 lançamentos errados, foram 42 passes e 16 cruzamentos equivocados.

Mesmo com todos esses erros e a menor posse de bola (49%) no confronto contra os acreanos (equipe semiprofissional), o Atlético finalizou mais no jogo (14 contra 11). Enquanto o time da casa acertou a trave, o Galo teve duas grandes chances para virar o jogo, mas Ricardo Oliveira e Elias perderam diante da meta.

O técnico Oswaldo de Oliveira tentou explicar a atuação ruim do Atlético e citou alguns fatores em sua justificativa, como o calor e o fuso horário (3h a menos). “Tivemos uma parada duríssima. Foi um jogo muito difícil, com circunstâncias adversas. O adversário estava muito bem preparado, jogaram o jogo do ano. Nossa equipe veio com uma história de viagens acumuladas nos últimos dias, além do fuso horário. Pesou muito para nós. No fim, alguns atletas estavam bem cansados. Eles resistiram de forma muito brava. Isso nos anima muito em relação ao futuro. Essa determinação é preponderante para quando ela começar a render o que pode. Esses últimos jogos foram com circunstâncias muito difíceis. Para quem está comentando no estúdio, no ar condicionado não é difícil, é muito fácil. Estou suando só de ficar parado. Fiquei sentado o tempo todo e estou pingando, com muito suor, por causa da umidade relativa do ar. São três horas de fuso-horário. Tudo isso a gente tem que levar em consideração. Estou absolutamente tranquilo”, disse.

*Números do site Footstats

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