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Com provocações no currículo, Ricardo Oliveira trata 'brincadeiras' em clássicos como normais; relembre histórico

Centroavante de 37 anos enfrentará o Cruzeiro neste domingo, no Horto

postado em 03/03/2018 06:30 / atualizado em 03/03/2018 10:56

Bruno Cantini/Atlético
A partida deste domingo, às 11h, entre Atlético e Cruzeiro, pela nona rodada do Campeonato Mineiro, no Independência, já mexe com as emoções de jogadores e torcedores das duas equipes. Ricardo Oliveira, reforço atleticano para esta temporada, considera as provocações ‘normais’, principalmente às vésperas de grandes clássicos. O atacante tem um histórico de “brincadeiras”, que vão dos tempos de Seleção Brasileira até os de Santos, última equipe que defendeu antes de assinar com o Galo.

Histórico

Ivan Storti/Santos
Na passagem pelo Peixe, entre 2015 a 2017, Ricardo Oliveira se envolveu por diversas vezes em polêmicas nos clássicos contra o Palmeiras. 

Em 2015, os times decidiram duas competições: o Campeonato Paulista e a Copa do Brasil. A partir de então, os duelos nos anos seguintes ganharam ares de grande rivalidade.

Ricardo Oliveira comemorou um gol diante do Verdão com uma "careta", em jogo pela 33ª rodada do Brasileirão de 2015. O tiro saiu pela culatra com o título palmeirense na Copa do Brasil daquele ano. Em resposta, os alviverdes comemoraram a conquista com máscaras em referência à provocação do artilheiro santista. Oliveira frisou que a celebração se tratava mais de uma brincadeira do que uma atitude de desrespeito.

Apesar disso, o goleiro do Palmeiras, Fernando Prass, se sentia diretamente atingido.

AFP/Omar Torres
Na final da Copa América de 2004, no Peru, após o gol de empate da Seleção Brasileira, marcado por Adriano, na final contra a Argentina, aos 43 da segunda etapa, Ricardo Oliveira protagonizou uma cena curiosa. À época jogador do Valencia-ESP, ele se dirigiu até o banco dos “hermanos” e os provocou. Naquela edição, o Brasil venceu nas penalidades máximas por 4 a 2 e se sagrou campeão após empate por 2 a 2 no tempo normal.

“Acho que pelos anos já vividos dentro do futebol, isso apimenta um pouquinho o clássico. Sempre existiu num jogo desta magnitude, desta importância, algumas provocações, algumas coisas... isso parte de cada atleta, de cada um, o que acha que tem que falar. Bom, todo mundo tem o direito de falar o que quer. Dentro do campo é cada um defendendo o seu time, querendo vencer o jogo. O que eu espero é que fique um espetáculo para o futebol, para o torcedor. E nós, claro, obviamente, vamos buscar dentro do nosso campo vencer este jogo. Não dá para entrar em maiores detalhes, pois acho normal este tipo de provocação. Como falei, apimenta um pouquinho, o torcedor fica muito nesta expectativa”, declarou o experiente atacante de 37 anos.

Otimismo cruzeirense

Nesta semana, o volante argentino Lucas Romero, do Cruzeiro, disse que sempre ouviu a torcida celeste cantar no Independência, mesmo nos jogos com mando do Atlético. “Para nós é uma motivação muito boa. Mas, sempre que joguei no estádio do América, com a torcida do Atlético, eu terminava escutando sempre a torcida do Cruzeiro cantar”.

Já o meia cruzeirense Robinho não ficou em cima do muro e definiu o time azul como favorito. “O Cruzeiro sempre é o favorito. De todos os jogos que a gente joga, acho que a gente é favorito. Principalmente pelo futebol que estamos apresentando este ano”.

Ao comentar as declarações dos rivais, o técnico atleticano Thiago Larghi evitou polêmica. “A gente respeita a opinião dos profissionais, são bons jogadores. A gente respeita. Mas, neste momento, a gente acredita que não existe favorito. A gente sabe que nosso time também está bem preparado, sabe que estamos caminhando, progredindo como equipe. Respeitamos a opinião deles, mas mantemos nosso foco naquilo que temos que fazer”.

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