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Larghi aprova estilo 'Galo Doido' contra o América e explica troca de Érik por Otero

Técnico resgatou 'DNA ofensivo' do Atlético em vitória na semifinal do Mineiro

postado em 25/03/2018 20:05 / atualizado em 25/03/2018 20:04

Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press
O técnico Thiago Larghi gostou do que viu no time do Atlético na vitória sobre o América, por 2 a 0, pelo jogo que garantiu o time alvinegro na decisão do Campeonato Mineiro. O time, que tinha como característica atuar de forma mais cadenciada, valorizando a posse de bola, voltou a ser o ‘Galo Doido’, com intensidade no ataque praticamente a partida inteira, com forte poder de marcação.
 
Só nos primeiros dez minutos de partida, o Atlético chegou perigosamente ao gol em três oportunidades. Essa foi a tônica dos 45’ iniciais: um América que não conseguia avançar, contra um Galo que ia para cima e marcava firme. O prêmio alvinegro chegou na segunda etapa, aos 6’, com Fábio Santos. Já aos 32’, em um contra-ataque mortal de Cazares, Elias fechou a tampa e garantiu a equipe na decisão do Estadual.
 
“Foi uma partida que, quem viu desde o começo, viu que desde o primeiro minuto o time foi para cima, nos 10 primeiros minutos tivemos quatro ou cinco oportunidades de gols. Tínhamos a vantagem do empate, mas não jogamos em cima dessa vantagem em hora nenhuma. O time foi para frente, como eu acredito que é o DNA do clube, é um time ofensivo, que marca forte, que tenta o gol a todo instante. Foi um resultado em que fomos premiados no segundo tempo com os dois gols, e conseguimos a terceira vitória em cima deles com justiça, não teve lance polêmico e falamos de futebol”, avaliou o treinador.

Larghi também justificou a opção de ter entrado com Otero, ao invés de Erik, entre os titulares. O técnico do Atlético apostou na força dos chutes de longa distância do venezuelano. Mas, aos 39’ da etapa complementar, Erik entrou no lugar de Ricardo Oliveira, que foi substituído pela primeira vez desde que chegou ao Galo. Desta forma, o atacante foi utilizado nos minutos finais da partida como um 9 de origem.

“Essa mudança aconteceu acreditando que o Otero renderia bem. Foi uma formação que não havia usado, com Luan, Cazares e Otero. E ela funcionou bem. Foi uma ideia que tínhamos para esse jogo. Acreditamos que o Otero fazer a diferença nos chutes. E ele foi bem. Foi uma mudança. Não mudamos somente uma peça, conseguimos dar continuidade em parte, usamos o Erik como 9, substituindo o Ricardo Oliveira”, analisou.

Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press
O técnico do Atlético também apostou na entrada de Gustavo Blanco. Com a entrada do volante, Elias foi adiantado e a mudança tática surtiu efeito: ele entrou livre na área, após jogada de Cazares, para marcar o segundo gol do Galo. Mas para Blanco entrar, Thiago Larghi abriu mão de Luan, a quem avaliou o desempenho como ‘satisfatório’.

“Ali a gente entendeu que a presença do Blanco em campo poderíamos adiantar o Elias. E fomos felizes. O Elias entrou na área, ele como um meia que ele é. Ele tem que defender e atacar, sendo atacante, sendo ponta. Futebol hoje em dia tem que exercer as funções de ataque e defesa da mesma forma. E o Elias foi muito feliz. Que bom que conseguimos a vitória”.

“O Luan saiu porque estava desgastado e entendemos que ele já havia atingido o ápice, ele roubou a bola do primeiro gol. Foi satisfatório o desempenho dele e até para poupá-lo para o primeiro jogo da final”, concluiu.

Atlético e Cruzeiro decidirão o Campeonato Mineiro nos dois próximos domingos. A O primeiro duelo será na semana que vem, às 16h, no Independência. A equipe celeste, que eliminou o Tupi, joga com a vantagem de empatar duas vezes para conquistar a taça.

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