O vice-presidente do Atlético, Lásaro Cândido da Cunha, explicou a ação do jogador. De acordo com o dirigente, o contrato de Leleu previa aumento salarial em períodos definidos durante a assinatura do vínculo. O clube não efetuou a ampliação dos vencimentos. Além disso, o meia pede na Justiça outros direitos.
Lásaro afirmou que os vários empréstimos de Leleu fizeram com que o contrato fosse suspensos. “Ele tinha salário X. No contrato feito, passado determinado tempo, ele tinha de ter um aumento. Só que ele foi emprestado. O Atlético entendeu que ele optou por uma série de outras vantagens no time que o recebeu. Isso é uma discussão, não estou dizendo que que está certo ou que está errado. Ele reclama isso, perfeitamente justo, não tem maiores polêmicas, reclamar hora extra. O cara projeta FGTS, não sei o quê. Mas trava uma discussão também. A vantagem adicional que ele ganhou no clube que o acolheu teria de ser compensada ou não”, disse Lásaro.
Na primeira audiência, as duas partes não chegaram a um acordo. Lásaro informou que o Atlético ofereceu R$ 130 mil a Leleu. O jogador baixou a pedida para R$ 300 mil e depois R$ 250 mil. Nova audiência está marcada para 2019.
Pelo Atlético, Leleu estreou no time principal em 2011, sendo uma das revelações da equipe sub-20. Foram apenas 16 jogos e um gol marcado, em 2013.