O meia-atacante Luan, mais uma vez, desabafou. Depois de sair do banco de reservas e abrir o caminho para a goleada do Atlético sobre o Botafogo, por 3 a 0, neste domingo, no Engenhão, o jogador reclamou da falta de reconhecimento de algumas pessoas - não citadas por ele. Na última partida, contra o Santos, ele também ficou como suplente.
O jogador comemorou o gol marcado, mas lamentou falta de reconhecimento. Luan citou também que está feliz no Atlético.
“Isso é trabalho. Quero agradecer a Deus por poder fazer mais um gol e ajudar a equipe. O jogo estava difícil, o Botafogo se atirou para cima, a gente sabia que a bola longa, no contra-ataque, poderia matar o jogo. Acho que foi meu primeiro toque na bola. O Galdezani enfiou uma bola perfeita. Depois, uma bela jogada do Chará, gol do Cazares, gol do Tomás. Feliz. Sempre procurei ajudar, por mais que as pessoas não me reconheçam tanto em alguns momentos. Não do torcedor, mas falta reconhecimento de algumas partes, do que eu dei e posso dar por essa camisa”, disparou, em entrevista ao canal Premiere.
Curiosamente, nas últimas três vezes em que ficou no banco de reservas, Luan foi decisivo. Contra o Santos, ele deu assistência para Ricardo Oliveira fechar o placar na vitória por 3 a 1. Contra o Ceará, antes da pausa para a Copa do Mundo, ele marcou o gol do triunfo por 2 a 1 nos acréscimos.
Recentemente, Luan reclamou publicamente do técnico Thiago Larghi. Após o empate contra a Chapecoense, por 3 a 3, no Independência, o meia-atacante destacou que sempre era o escolhido para ser substituído.
“Não dei nenhum espaço para o lateral-esquerdo cruzar, taticamente fiz o meu papel. Ofensivamente, tenho que melhorar também. Tem que escolher um para tirar, e ele sempre escolhe eu. Acho que ele tem total liberdade para fazer isso. Eu vou trabalhar para poder jogar os 90 minutos para fazer o gol. Venho trabalhando para poder ajudar a equipe. Ele pediu para jogar em uma função, em outro jogo pediu para jogar em outra, e até depois adaptar novamente à função que ele pede, você fica meio perdido”.
