Ricardo Oliveira teve a chance de balançar as redes do Corinthians, mas deixou o campo lamentando a cabeçada na trave, o que acabou contribuindo para o empate por 1 a 1 na noite deste sábado, no Itaquerão, pelo Campeonato Brasileiro. O centroavante, que não marca há quatro partidas, disse que a falta de sorte impediu o que seria o gol da virada do Galo em São Paulo.
Vice-artilheiro do Brasileiro, com nove gols, Ricardo Oliveira completou cruzamento de Fábio Santos, pela esquerda, mas a bola tocou na trave de Walter. Seria a virada atleticana na etapa final em Itaquera, depois que o Corinthians abriu o placar e o Galo empatou em pênalti cobrado pelo lateral-esquerdo, ambos no primeiro tempo.
“Fiz como tinha que ser feito. Acabou, infelizmente, batendo onde não podia: bem na quina da trave e saiu”, lamentou o atacante, que marcou pela última vez diante do Santos, seu ex-clube, no triunfo do Galo por 3 a 1, no Independência. Depois do confronto com o Peixe, ele passou em branco contra Botafogo (3 a 0), Vasco (0 a 0) e Vitória (0 a 1), além do duelo no Itaquerão.
Depois de dois empates e duas derrotas, Ricardo Oliveira considera fundamental a equipe se concentrar nos próximos compromissos no Independência. O Galo terá pela frente São Paulo, nesta quarta-feira, e Atlético-PR, segunda-feira, dia 10, como mandantes. Para o atacante, chegou o momento de voltar a vencer.
“Tendo em vista os pontos que deixamos de conquistar agora, dentro de casa precisamos muito do apoio do nosso torcedor para vencermos esses dois jogos”, declarou o centroavante, que viu um time mais ativo no segundo tempo no Itaquerão, ao contrário da etapa inicial.
“Demos campo ao Corinthians no começo, depois adiantamos nossa pressão e melhoramos. Chegamos de forma esporádica, cruzamos bolas, mas não foi o suficiente. Buscamos ser mais agressivos no segundo tempo, mas não conseguimos vencer”, acrescentou.