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Taça, gols e currículo extenso: pronto para estreia do Atlético, Réver já disputou sete Libertadores

Zagueiro de 33 anos é um dos jogadores do elenco alvinegro com mais experiência na competição

postado em 04/02/2019 08:30

Alexandre Guzanshe/EM

Encerrada a fase de preparação e testes pelo Campeonato Mineiro, o Atlético finalmente já vive o clima de Copa Libertadores. No grupo, a ansiedade é grande pela estreia diante do Danubio, nesta terça-feira, às 19h15 (de Brasília), em Montevidéu, pela fase preliminar. Para a torcida, também há grande expectativa de ver os antigos ídolos em ação novamente pela competição internacional. O experiente Réver, de 33 anos, é um deles. Capitão do título alvinegro em 2013, o jogador volta ao clube com a missão de levar o Galo novamente à galeria dos vencedores e deixar para trás as últimas participações ruins.

Depois que levantou a taça há quase seis anos, os mineiros conseguiram chegar, no máximo, às quartas de final em 2016, sob o comando do uruguaio Diego Aguirre. Depois de ficar de fora no ano passado, a diretoria agora investiu na qualificação da equipe para passar tranquilamente pelas duas primeiras eliminatórias e posteriormente levar vantagem na fase de grupos.

Nos últimos dias, a comissão técnica fez esforço para ter Réver na estreia na Libertadores. Recuperado de dor na coxa direita, ele voltou ao Galo na vitória sobre o Guarani por 2 a 0, sábado, pelo Campeonato Mineiro, numa partida em que o técnico Levir Culpi mescou titulares e reservas. O camisa 4 atuou por 56 minutos e foi substituído por Matheus Mancini na etapa final como precaução. A intenção da comissão técnica foi dar ritmo ao jogador para poder atuar 90 minutos contra o Danubio. Ele antes havia atuado apenas diante do Boa, na estreia na temporada.

O jogador fez tratamento com gelo logo quando deixou o gramado no Independência, mas avisa que foi apenas um procedimento normal adotado pela comissão técnica para que o jogador esteja bem para o jogo no Uruguai: “Acabei ficando de fora de dois jogos e tivemos uma precaução maior. Conversamos durante esses dias para tentar jogar pelo menos um tempo contra o Guarani. Estava me sentindo bem e na minha visão conseguiria ficar o jogo todo. Porém, como já tinha combinado com o departamento médico e com o Levir, acabei substituído para não correr risco”.

Numa equipe em que seis titulares já passaram dos 30 anos, Réver é um dos que mais têm participações em Libertadores. A edição de 2019 será a oitava do zagueiro, a terceira consecutiva – ele atuou em 2017 e 2018 pelo Flamengo. O início foi há mais de uma década, ao lado do goleiro Victor, pelo modesto Paulista de Jundiaí, em 2006, quando o jogador tinha 21 anos. Em seguida, ele atuou também pelo Grêmio (2009), Atlético (2013 e 2014) e Internacional (2015). Foram cinco gols em 51 jogos. Esta será a primeira vez que ele disputar a fase preliminar do torneio mais cobiçado da América.

Réver se mostra animado para reescrever história de sucesso nesta temporada na competição sul-americana: “O nosso pensamento é mostrar um legado ainda maior do que na Libertadores de 2013. Não podemos simplesmente nos apegar ao que fazemos naquela passagem e sim me dedicar muito reeditar aquela trajetória. É possível marcar nosso nome maior na história do clube, fazendo bom papel neste ano, tentando buscar novos títulos”.

Embarque

O Atlético embarcou na noite desse domingo em voo fretado para Montevidéu. Nesta segunda-feira, fechará a preparação à tarde no Estádio Campeón del Siglo, do Peñarol. Vários torcedores presenciaram o voo da delegação. O retorno para Belo Horizonte será terça-feira, após a partida.

O capitão na Libertadores

2006 - Defendeu o Paulista. Não fez gols e parou na fase de grupos.
2009 - Defendeu o Grêmio. Fez dois gols e parou nas semifinais.
2013 - Defendeu o Atlético. Fez dois gols e foi campeão.
2014 - Defendeu o Atlético. Não fez gols e parou nas oitavas de final.
2015 - Defendeu o Internacional. Fez um gol e parou nas semifinais.
2017 - Defendeu o Flamengo. Não fez gols e parou na fase de grupos.
2018 - Defendeu o Flamengo. Não fez gols e parou nas oitavas de final.

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