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Levir projeta jogo 'mais físico' para o Atlético contra o Defensor e volta a falar em 'medo'

Técnico relembra Danubio e prevê mais dificuldades na Libertadores

postado em 18/02/2019 06:30 / atualizado em 17/02/2019 11:54

Bruno Cantini / Atlético
Depois da vitória dos reservas por 2 a 0 sobre o Tupi, pelo Campeonato Mineiro, o Atlético volta as atenções para a Copa Libertadores. O técnico Levir Culpi preservou os titulares pensando na partida contra o Defensor, na próxima quarta-feira, em Montevidéu, duelo de ida pela terceira etapa, que vale a classificação para a fase de grupos do torneio continental. Em avaliação rápida ainda no Independência, após o triunfo pelo Estadual, o treinador relembrou as dificuldades diante do também uruguaio Danubio, eliminado pelo Galo com muito sofrimento.

Levir projetou um confronto com equilíbrio parecido ao do duelo anterior pela fase preliminar da Libertadores. Se contra o Danubio o Atlético teve dificuldade para avançar com um empate (2 a 2), em Montevidéu, e triunfo complicado por 3 a 2 em casa, o treinador previu mais um duelo intenso pela característica do adversário. "Esse é o mata-mata mais importante. Temos que passar. Espero alguma coisa parecida com os dois jogos que fizemos, com equilíbrio", avaliou.

O treinador considera que o Defensor deverá impor até mais resistência física que o Danubio. "Parece-me que o Defensor é um time mais físico. É justamente isso que é a Libertadores", afirmou Levir, que voltou a falar em 'medo' diante dos uruguaios. "A gente tem medo desses caras desde 1950 (a fatídica decisão da Copa do Mundo no Maracanã com vitória do Uruguai sobre o Brasil). É bom entrar com um pouco de medo, porque o medo deixa o cara alerta. E ficar em estado de alerta é bom", observou.

Alerta ligado

Levir ainda fez outro alerta para o retorno ao acanhado Estádio Luis Franzini, local do primeiro jogo contra o Danubio e que pertence ao Defensor. Apesar de ter escalado time reserva contra o Tupi, ele não gostou da atuação no primeiro tempo e disse que é preciso ligar o sinal para que o mesmo não se repita com os titulares em Montevidéu. Ele pediu atitude semelhante ao da etapa final diante do Galo Carijó, quando o Atlético fez os gols e criou mais chances. 

"Se entrarmos como no primeiro tempo, vamos correr riscos. Se o time entrar ligado como entrou no segundo tempo contra o Tupi, nossa chance de vencer é muito boa também", enfatizou o comandante, que voltou a ressaltar a busca pela vitória. "Já estudamos algumas situações, a própria formação dos adversários. Vamos la, dentro de nossas possibilidades, jogar para vencer", assegurou.

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