O curioso é que o atual presidente do clube, Sérgio Sette Câmara, já chamou o torneio de Segunda Divisão da Copa Libertadores. Isso ocorreu em maio de 2018, quando o dirigente diminuiu a importância do torneio após eliminação do Galo para o San Lorenzo. Na ocasião, o Atlético utilizou um time alternativo para priorizar a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro.
"Eu acho que a Copa Sul-Americana é a Segunda Divisão da Libertadores da América. É assim que eu enxergo. Se ela tivesse esse valor muito grande, as duas copas que o Atlético ganhou da Conmebol teriam mais valor do que na verdade têm. No entanto, a gente não vê sendo valorizadas assim, e olha que, naquela época, quem classificava para a Conmebol não era o nono, o décimo, o décimo primeiro não, era o segundo e o terceiro do Campeonato Brasileiro", disse o dirigente.
"Então, eu acho que a Sul-Americana, além de pagar pouco, ela tem pouco valor, você vê até pelos próprios públicos que vem comparecendo nas partidas, são públicos pequenos se comparados com os públicos que você vê na Libertadores. E nós entendemos que é um campeonato que pode ser interessante, poderia ser interessante se nós tivéssemos passado com uma equipe alternativa e muito provavelmente nós iríamos continuar o torneio com essa equipe alternativa, e ia até onde fosse possível, tentar o título, obviamente, mas não foi, né?", acrescentou Sette Câmara.
O Atlético ainda corre o risco de ficar sem vaga na Sul-Americana. Isso depende do desempenho do Zamora, que ainda não somou ponto na Libertadores. O time venezuelano, que enfrenta o Cerro Porteño, nesta quinta-feira, pode ultrapassar o Galo na tabela se vencer os paraguaios pelo placar mínimo. Na última rodada, no dia 7 de maio, haverá o confronto direto entre o clube mineiro e o venezuelano, em Barinas, na Venezuela.
O Cerro Porteño lidera o Grupo E, com 12 pontos. Em segundo aparece o Nacional, com o mesmo número de pontos, mas com saldo menor (6 x 3). O Galo é o terceiro, com 3 pontos. O Zamora não pontuou.