“Eu tenho um senso muito crítico comigo mesmo. Me cobro não excessivamente, mas uma cobrança que tem que existir, porque eu sei que eu posso fazer e sei fazer isso daí. O importante também é que eu tenho essa cobrança comigo e sei que daqui a pouco vai sair gol. São mais de 700 jogos com quase 400 gols na carreira. Sempre soube fazer gol”, disse, em entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira, na Cidade do Galo.
Embora admita incomodação com a falta de gols, Ricardo Oliveira aprovou as outras funções que tem exercido em campo. “O responsável pelo momento sou eu. Por que? Time está criando, bola está chegando. Tem que fazer o gol. Sei do meu potencial e sei o que posso dar. Enquanto essa bola não está entrando, o que está me deixando muito satisfeito é a participação num todo, de marcar, de dar assistência, de buscar o passe para o companheiro”, continuou.
Para exemplificar o papel que um centroavante pode ter na marcação, o atleticano citou Gabriel Jesus, do Manchester City. “O Gabriel Jesus sofreu muito depois da Copa do Mundo. Por que? Não fez gol. Mas e o trabalho que ele fez para a Seleção, para o time? Ninguém quis saber, mas foi do caramba. O treinador aplaudiu, todo mundo aplaudiu. Todo mundo sabia do trabalho que ele fazia, mas, infelizmente, é assim. E a gente sabe que esse tipo de cobrança vai existir”, disse.
Próxima chance
Se depender de Ricardo Oliveira, o incômodo jejum acabará neste sábado, contra o Fluminense. As equipes se enfrentam a partir das 21h, no Independência, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro.
“Já mostrei também que sou um cara de time. Sou um cara que dou bastante assistências, participo bastante na fase defensiva. Espero que seja já nesse próximo jogo, se eu for jogar. A cabeça está tranquila”, concluiu.