“O Cazares é jogador do Atlético, é o nosso camisa 10. Quando recebemos proposta por ele, o que sempre caracterizou nossas conversas é que a saída teria que ser realmente satisfatória economicamente porque sabemos o que ele agrega para a equipe. Foi por isso que ele foi mantido. Infelizmente, ele teve uma lesão. O Atlético fica com o Cazares porque entende que é um jogador fundamental para nosso projeto e só sairia daqui se fosse por uma quantia que ajudasse o clube. Assim que ele tiver condições, volta a ser o camisa 10”, declarou Rui, em entrevista à Rádio Itatiaia.
Cazares tem contrato com o Atlético só até o fim do ano. Esse é um fator que pesava favoravelmente à negociação, uma vez que o jogador já poderá assinar um pré-contrato com outro clube no meio da temporada, sem gerar qualquer receita para o cofre alvinegro.
A despeito disso, Rui pensa agora no retorno técnico que o jogador pode dar ao time de Dudamel. “Ele vai ser nosso camisa 10, pelo menos nesta temporada. Nós já conversamos com os representantes dele. Se ele vai cumprir este ano de contrato, que cumpra de forma a dar ao Galo aquilo que ele já demonstrou que pode".
Cazares quase deixou o Atlético no começo da temporada, quando chegou uma proposta de 3 milhões de euros (na época, R$ 12,7 milhões) do Al-Ain, da Arábia Saudita. O Atlético entendeu o valor foi baixo e descartou a transferência.
Após a recusa da oferta, o meia foi reintegrado ao elenco e sofreu uma lesão no músculo adutor da coxa esquerda. Por isso, ainda não está apto a jogar em 2020. Cazares chegou no Galo em 2016 e foi jogador importante do clube nas últimas quatro temporadas. Com a camisa alvinegra, o equatoriano fez 204 jogos, com 41 gols e 44 assistências.