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Campeão olímpico, goleiro Uilson cobra R$1,6 milhão do Atlético na Justiça

Arqueiro foi funcionário do clube alvinegro até janeiro deste ano

postado em 23/04/2020 14:22 / atualizado em 23/04/2020 15:00

(Foto: Bruno Cantini/Atlético)
Cria da base, Uilson é mais um jogador a acionar o Atlético na Justiça. Funcionário do clube entre 2008 e janeiro de 2020, o goleiro move processo no valor de R$1.671.801,00. 
 
Como divulgado pelo Globoesporte.com, entre os pedidos do atual arqueiro do Coimbra estão diferenças salariais (R$790 mil), pagamento de férias não gozadas, verbas rescisórias, duas multas de artigos da CLT e indenização não substitutiva no valor de 13 salários (R$455 mil) por não contratação de seguro obrigatório. 
 
Uilson alega que foi prejudicado por conta do histórico de lesões importantes no joelho direito e cirurgias para “reparação”. De acordo com ele, isso acabou afetando o desenvolvimento de sua carreira. 
 
Natural de Nanuque, no Norte de Minas, ele disputou apenas 13 partidas como profissional do Atlético - sofreu 14 gols. Em 2016, ele fez parte do grupo que conquistou o título olímpico pelo Brasil.

Uilson foi prejudicado por dois problemas seguidos no joelho direito, que o afastaram dos gramados em 2017 e 2018.

O goleiro acabou liberado pelo departamento médico em outubro de 2019, depois de 23 meses fora de ação, mas ainda estava em período de transição para o campo. 
 
No dia 8 de janeiro, o Atlético anunciou a não renovação do vínculo com o jogador. Livre no mercado, o arqueiro assinou com o Coimbra, atual campeão do Módulo II do Campeonato Mineiro. Neste ano, ele foi relacionado para os nove jogos da equipe de Contagem, mas ainda não fez sua estreia. 

Outros processos  

Além do goleiro, o Atlético tem outros casos judiciais para lidar. O clube tem uma situação complicada para resolver nos próximos dias. A Fifa deu prazo até 28 de abril para quitar dívida de R$ 12,5 milhões com a Udinese, da Itália, pela compra do meia Maicosuel, efetuada em 2014. 

Entretanto, o Atlético tentou alterar a data do pagamento na Fifa, alegando a falta de receitas pela pausa do futebol mundial. A maior entidade do esporte, no entanto, não aceitou o pedido do alvinegro. 
 
Os processos contra o clube não param por aí. Como adiantado pela Rádio Itatiaia, o fisioterapeuta Rômulo Frank também move um processo no valor de R$533 mil. Ele trabalhou no Atlético entre setembro de 2010 e fevereiro de 2020. 

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