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Vice do Atlético revela bastidores do título mineiro de 2012 e conversa que 'mudou rumo' da final

Meia-atacante Guilherme ameaçava não jogar por lesão muscular, mas Lásaro Cândido da Cunha convenceu jogador a entrar em campo contra o América

postado em 15/05/2020 07:00 / atualizado em 14/05/2020 19:20

(Foto: EM/D.A Press)

Atual vice-presidente do Atlético, Lásaro Cândido da Cunha revelou nas redes sociais que teve papel importante na conquista do título mineiro do alvinegro em 2012. Ele revelou que, na ocasião, quando era diretor jurídico do clube, convenceu o meia-atacante Guilherme a entrar em campo na partida contra o América.

O jogo aconteceu no domingo, 13 de maio de 2012. Na noite anterior, Lásaro apareceu na Cidade do Galo para conversar com alguns jogadores, em especial Guilherme. Com lesão muscular, o meia-atacante não queria entrar em campo. O diretor, então, convenceu o jogador a participar da decisão.

“Bastidores desse jogo: fui no sábado à noite no Hotel na Cidade do GALO para conversar com alguns jogadores, particularmente com Guilherme, que ameaçava não jogar (contusão muscular), enfurecendo Cuca e apreensão na presidência. De lá liguei para a presidência garantindo que Guilherme jogaria”, publicou no Twitter.

Guilherme, então, foi decisivo no Independência. Primeiro, ele finalizou bola no travessão que resultou no gol de Serginho, o primeiro da final. Depois, ele deu lançamento para o gol de Bernard. Com dores, ele deixou o campo no fim do primeiro tempo com sensação de dever cumprido. Lásaro revelou que depois foi convidado para participar da foto do título na Cidade do Galo.

“Na foto de Campeão - tirada para registro na Cidade do GALO - houve um pedido para que participasse da foto oficial”, publicou.


Envolvido diretamente nos bastidores do Atlético há quase 11 anos, o vice-presidente Lásaro admitiu que deixará o clube ao fim do mandato, em dezembro de 2020. Em entrevista recente ao Superesportes, o dirigente falou sobre o período, em que, além de conselheiro eleito, foi diretor jurídico.

“Quando cheguei, no início de 2009, era um descontrole total. O Atlético tinha centenas de ações, fora as ações altíssimas em execução. Hoje, se fizermos um levantamento, o Atlético tem vinte e poucas ações, considerando tudo: funcionários e jogadores. É um número pacífico, se pensarmos que clubes que alardeiam que estão arrumados têm mais de 400 ações. Não foi um trabalho só meu, foi um trabalho do clube, numa área que venho comandando desde 2009. Mas estou finalizando. No final do ano que vem, chega, chega”, disse.

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