O triunfo do Atlético sobre o América de Cáli-COL foi importante pelos três pontos, fundamentais quando se joga em casa na Copa Libertadores, mas também pelas lições que a comissão técnica pode tirar. Está claro que o técnico Cuca não tem uma formação definida e que está conhecendo melhor todo opotencial de alguns de seus comandados. Quando tiver essa ciência, certamente vai poder moldar o Galo da maneira que considera mais adequada para cada situação.
Chamou a atenção a opção inicial por Mariano na direita e Igor Rabello na zaga, além de Tchê Tchê como primeiro volante, dando mais uma chance para Zaracho, que não decepcionou. Uma pena o argentino ter se machucado, pois estava fazendo excelente partida e tinha tudo para se firmar.
Isso não significa que Guga, Réver e Allan tenham caído em desgraça. Até porque será praticamente impossível para o treinador definir 11 titulares com jogos decisivos em sequência, como está ocorrendo agora, o que pode durar até o começo do Campeonato Brasileiro se o time for à final do Campeonato Mineiro, como esperado pela torcida.
Todos os principais atletas vão ter chances, alguns garotos também. Por isso, ninguém precisa perder a paciência, como parece ter ocorrido com Hulk depois da partida contra o Athletic, pelo Estadual.
Ao contrário, a cada chance recebida, os atletas precisam colocar dúvida na cabeça de Cuca. Como fez o próprio camisa 7 contra o time colombiano, não só pelos dois gols marcados, mas também pela boa movimentação, entrega e senso coletivo.
Como disse o auxiliar Cuquinha depois da vitória desta terça-feira, chegou a hora de o grupo atleticano mostrar força. E a comissão técnica ter inteligência de escalar quem está melhor, mais descansado e que pode render mais de acordo com o adversário.