"Hulk, Hulk, Hulk, Hulk!" O grito que costuma ecoar nas arquibancadas do Mineirão foi, nesta noite de quarta-feira (3), ouvido já na Esplanada, mais de uma hora antes de a bola rolar para o duelo com o Grêmio. Mas não era o artilheiro do Atlético que passava por ali. Todo pintado de verde, o engenheiro civil e desenhista Adriano Costa, de 32 anos, era quem recebia incentivo e até "críticas", em tom de brincadeira, de outros atleticanos.
"Pô, você perdeu o pênalti contra o Palmeiras", "cornetou" um torcedor na entrada para o estádio. A lembrança faz referência ao chute na trave do atacante no jogo de ida da semifinal da Copa Libertadores, que terminou empatado por 0 a 0. Com o 1 a 1 na volta, no Mineirão, o Atlético foi eliminado.
A brincadeira de Adriano animou quem passava por perto. Mas o que o levou a se pintar e ir ao Mineirão sem camisa apoiar o Atlético?
"No Carnaval, a gente vai (fantasiado). A gente vem por instinto, é paixão. Futebol é paixão, e a gente tenta expressar isso das melhores maneiras possíveis", explicou o atleticano, que apostou em um hat-trick de Hulk contra o Grêmio.
"Vai fazer três (gols) e Diego Costa vai fazer mais um: 4 a 0!", festejou.