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Diretoria do Cruzeiro não teme que atacante Willian seja contratado por outro clube

Presidente Gilvan está otimista no acerto com o Metalist para compra do atacante

postado em 17/07/2014 09:51 / atualizado em 16/07/2014 20:50

Gilmar Laignier /Superesportes

Rodrigo Clemente/EM/D.APress

O Cruzeiro segue aguardando uma definição em relação à contratação do atacante Willian. A diretoria celeste já chegou a um acordo com o Metalist para compra do jogador, mas os ucranianos pedem depósito do dinheiro em um paraíso fiscal, condição não aceita pelo Cruzeiro.

A despeito do imbróglio, o presidente Gilvan de Pinho Tavares não teme que outro clube contrate Willian. Segundo ele, a situação deve ser definida em breve, tão logo o Metalist resolva essa pendência.

”Nós não temos receio que o Willian vá para outro clube, ele já tem acerto conosco. A gente sabe que eles vão fazer todos os esforços para não tomar prejuízo com o atleta. Talvez eles passem os direitos para outro clube, e este clube transfira para o Cruzeiro. Não tem problema nenhum. Nós fizemos a proposta e vamos cumprir o que combinamos com eles. Eles é que têm que achar a fórmula que saia de forma legal aqui do Brasil e que a gente possa contabilizar esses valores que a gente vai pagar”, disse Gilvan.

O presidente explicou a situação do dono do Metalist e justificou a intenção dos ucranianos em receber o dinheiro em um paraíso fiscal.

”A gente tem clubes diferentes no Brasil. Lá, o clube às vezes é de uma pessoa, é um dono. Este dono era presidente do clube e ao mesmo tempo da Ucrânia, foi cassado pela Fifa do clube e foi cassado também no país dele, está em outro país, não se sabe onde. A gente entende que um sujeito que está foragido do país, foi cassado pela revolução deles, cassado do clube pela Fifa, ele tem receio de, num contrato desses, que é um pagamento parcelado, que daqui a pouco pode haver um problema maior com o clube dele e o Cruzeiro não ter nem a quem pagar. Porque essa entidade que era o clube pode até desaparecer. Então eles têm esse receio”, justificou Gilvan.