Cruzeiro
None

CRUZEIRO

Arrascaeta, Manoel, Dedé e Judivan: DM do Cruzeiro faz balanço sobre lesionados

Médico Wallace Espada concedeu entrevista coletiva nesta sexta, na Toca II

postado em 07/07/2017 18:14 / atualizado em 08/07/2017 11:39

Washington Alves/Light Press/Cruzeiro
Além de esclarecer a situação do lateral-direito Ezequiel, que lida com uma pubalgia aguda e alternará sua rotina entre treinamento e tratamento, o Cruzeiro atualizou as situações de outros atletas que estão machucados há mais tempo. O médico Wallace Espada comentou as recuperações do meia Arrascaeta, dos zagueiros Manoel e dos atacantes Raniel e Judivan. Ele não foi questionado sobre Robinho e Rafinha, que se lesionaram recentemente e já tiveram os quadros clínicos explicados em comunicados no site oficial do clube.

Três casos, segundo Wallace Espada, estão em avançado estado de resolução. “O Manoel, o Arrascaeta e o Raniel já fazem trabalhos no campo, inicialmente com a fisioterapia, mas já no início de transição. Na medida em que eles tiverem evolução física, serão repassados à preparação física e, daí, voltarão a treinar com o grupo. Acredito que esses três estejam bem próximos ao retorno. O Manoel, que foi um caso mais delicado – fratura no pé esquerdo –, passa por exames periódicos e, mediante o resultado desses exames, vamos observando a consolidação da fratura e a liberação dele fica condicionada a isso”.
 
Não se pode dizer o mesmo sobre Dedé, que está com um edema ósseo no joelho esquerdo. “Há um quadro de melhora, mas ele ainda não foi liberado para trabalhos no campo. Está somente na fisioterapia. Ele vai demorar um pouquinho mais e dependerá de evolução clínica para aumentar a carga (de exercícios)”.
 
Com relação a Judivan, afastado há mais de dois anos dos gramados por causa de grave lesão no joelho esquerdo, o discurso é marcado por cautela. “O Judivan já está fazendo atividades no campo. Claro que o tempo dele é maior em função do tempo de afastamento, das complicações que ele apresentou, então ele demanda um tempo maior de trabalhos específicos de modo que ele possa voltar a atuar. Mas recentemente estamos muito otimistas com a recuperação dele. Tomara que ele esteja bem próximo de um retorno”, frisou Espada.

O médico ainda foi questionado sobre os prazos não cumpridos de recuperação. O zagueiro Dedé, por exemplo, machucou-se no dia 10 de junho e teve o tratamento estimado entre quatro e seis semanas. Ao que tudo indica, o retorno dele aos gramados demandará mais tempo. Segundo Wallace Espada, o tempo informado pelo DM pode sofrer alterações de acordo com a lesão ou até mesmo a resposta dada pelo jogador à terapia.
 
“O que acontece é que a medicina não é uma ciência exata. Os tempos são aproximados que a gente coloca por uma média estabelecida. Não significa que esse prazo tenha de ser obrigatoriamente cumprido. Depende da condição clínica de cada atleta. Há alguns que melhoram num tempo menor, como foi o Rafael Sobis – o Raniel está abaixo também. Agora o Dedé, como o quadro está mais arrastado, pode haver alteração nesse prazo. Então esses prazos não são engessados – são prazos que a gente estabelece num período aproximado, mas que às vezes temos de mexer de acordo com a evolução e a melhora clínica do atleta”.

Jogadores que estão no departamento médico

Ezequiel (pubaliga crônica) – teoricamente está em condições de atuar pelo clube, mas será poupado de determinadas atividades por causa de dores e desgastes na região afetada. Jogador alternará entre treinos, jogos e fisioterapia.
 
Robinho (lesão grau 2 no músculo adutor longo da coxa esquerda) – machucou-se na derrota por 3 a 1 para o Atlético, no dia 2 de julho, no Independência, pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. O prazo de recuperação é de seis semanas.
 
Rafinha (lesão grau 2 na parte posterior da coxa direita) – problema ocorreu durante treinamento no dia 30 de junho, na Toca da Raposa II. Atleta ficará parado por um mês.
 
Manoel (fratura no quinto metatarso do pé esquerdo) – sofreu a lesão na derrota por 2 a 1 para o São Paulo, dia 19 de abril, pelo jogo de volta da quarta fase da Copa do Brasil, no Mineirão. O tempo estabelecido para recuperação foi de dois meses, mas o atleta ainda não retornou às atividades físicas.
 
Arrascaeta (lesão no joelho direito) – após levar carrinho do atacante Copete na vitória por 1 a 0 sobre o Santos, na Vila Belmiro, no dia 28 de maio, meia uruguaio teve constatado uma forte torção no joelho direito. Ele não precisou passar por cirurgia, mas foi recomendado o tratamento médico durante dois meses. A recuperação do camisa 10, que está em transição para a preparação física, segue dentro do prazo estabelecido.
 
Raniel (lesão no joelho direito) – atacante se machucou durante treinamento no dia 5 de junho. Um mês depois, ele já iniciou a transição da fisioterapia para a preparação física. Recuperação, segundo o departamento médico, está correndo muito bem, uma vez que o atleta poderia ficar até dois meses em tratamento.
 
Dedé (edema ósseo no joelho esquerdo) – machucou-se no mesmo dia que Arrascaeta – na vitória por 1 a 0 sobre o Santos, no dia 28 de maio. O departamento médico informou, à época, que o zagueiro voltaria a treinar com o grupo em quatro a seis semanas, mas esse prazo já venceu. Jogador segue na fisioterapia, sem previsão para ser liberado para a preparação física.
 
Judivan (lesão grave no joelho esquerdo) – é, sem dúvidas, o caso mais delicado. O jovem de 22 anos se machucou em 11 de junho de 2015, quando disputava o Mundial Sub-20 pela Seleção Brasileira. A entrada violenta que o atacante recebeu do zagueiro uruguaio Maurício Lemos fez romper o ligamento cruzado posterior e ocasionou problemas em outras partes do joelho esquerdo. Desde então, Judivan passou por várias complicações que retardaram seu retorno aos gramados.

Tags: dedé manoel robinho ezequiel judivan arrascaeta seriea futnacional interiormg cruzeiroec