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Mirando departamento de futebol e jogadores, torcedores do Cruzeiro marcam novo protesto

Ato acontecerá na manhã desta terça-feira, na porta da Toca da Raposa II

postado em 21/09/2020 14:57

(Foto: Edesio Ferreira/EM/D.A. Press)
O movimento “Nascidos Palestra, Forjados Cruzeiro”, que liderou as manifestações pela renúncia do ex-presidente Wagner Pires de Sá, no fim de 2019, voltará para as ruas. Desta vez, o grupo marcou ato para protestar contra o atual momento da equipe, que sofreu nova derrota nesse sábado (3 a 1 para o CSA), em jogo pela Série B do Campeonato Brasileiro.

A manifestação está marcada para as 10h desta terça-feira, na porta da Toca da Raposa II. O treino da equipe celeste será às 9h. 

“Vamos sair do teclado, juntos, seja de organizadas ou torcedor comum. Chegou a hora de cobrarmos os jogadores diretoria de futebol. A paciência acabou! Botem a cara, diretores. Queremos raça, jogadores! Convocamos a torcida para um protesto na Toca II, terça-feira (22), às 10h. Vem pra rua!”, diz a convocação.

Nesse domingo, o time celeste já foi recebido em Belo Horizonte sob protestos. Dezenas de torcedores foram ao Aeroporto Internacional de Confins cobrar de jogadores e comissão técnica uma reação imediata na competição. Aos gritos de “time sem vergonha”, o ônibus da delegação delegação foi escoltado até a Toca da Raposa II.  

Em 3 de setembro, torcidas organizadas já haviam ido a Confins protestar no desembarque do Cruzeiro após a derrota para o Brasil, por 1 a 0, em Pelotas-RS, pela sétima rodada da Série B. À época, o técnico Enderson Moreira era um dos principais alvos das manifestações. Ele acabou demitido depois do empate por 1 a 1 com o CRB, no Mineirão, pela oitava rodada da competição.

Para o lugar de Enderson, o Cruzeiro contratou Ney Franco. Na estreia dele, o time venceu o Vitória por 1 a 0, no Mineirão, e amenizou um pouco a pressão. Mas bastou o revés para o CSA, por 3 a 1, para o clima voltar a esquentar.

Apesar da grave crise financeira gerada principalmente pela administração anterior, de Wagner Pires de Sá, o Cruzeiro iniciou a Série B com a maior folha salarial, superior a R$ 3 milhões mensais. Somada a isso, a grande tradição do clube dava ao torcedor a expectativa de uma campanha melhor. Até aqui, a Raposa tem quatro vitórias, dois empates e quatro derrotas, com 46,7% de aproveitamento.

Não bastasse o início ruim, o Cruzeiro foi punido pela Fifa com a perda de seis pontos na Série B devido ao não pagamento de uma dívida com Al Wahda, dos Emirados Árabes, pelo empréstimo do volante Denílson, em 2016. O débito no valor de 850 mil euros é referente à gestão de Gilvan de Pinho Tavares.

Sem a punição, o Cruzeiro estaria com 14 pontos, na oitava colocação, a apenas três pontos do G4. No momento, o líder da Série B é o Cuiabá, com 21 pontos.

O próximo compromisso do Cruzeiro pela competição será na sexta-feira, às 21h30, no Mineirão, contra o Avaí, 12º colocado com 10 pontos.

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