Uma atitude antidesportiva do massagista Esquerdinha, do Aparecidense-GO, impediu a classificação do Tupi às quartas de final da Série D do Campeonato Brasileiro, nesse sábado, em jogo realizado no Estádio Radialista Mário Helênio, em Juiz de Fora. Aos 44 da etapa final, ele invadiu o campo, pulou sobre a bola e evitou o gol de Ademílson, que daria a vitória ao clube mineiro por 3 a 2 e a vaga na próxima fase. Depois de muita polêmica, a partida foi reiniciada pelo árbitro Arilson Bispo da Anunciação, mas terminou empatada por 2 a 2, resultado que eliminou o Galo Carijó.
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Apesar de confiante no recurso que será pedido pelo Tupi, José Roberto afirmou que o Aparecidense deverá exigir outra partida, o que ele acha ainda mais absurdo que o lance do último sábado. "Estamos confiantes que classificaremos para a próxima fase da Série D. Eles vão querer que o jogo seja anulado e tenhamos outra partida. Não existe isso, é um absurdo. Não podemos dar chance ao infrator. É a única maneira de tratar esse caso, para que ele não se repita em nosso futebol", completou.
Apoio da Federação
O Tupi, que receberá o apoio da Federação Mineira no caso, pede que o Tribunal se lembre da punição severa aplicada ao Coritiba (invasão de campo dos torcedores após o rebaixamento), em 2009, para o julgamento do Aparecidense. "Já entramos em contato com a Federação Mineira, que vai nos apoiar integralmente. Os torcedores do Coritiba invadiram o campo e o clube foi punido com a perda de 30 jogos de mando de campo. Queremos que o Aparecidense seja julgado desta forma, porque não admitimos esse tipo de situação", afirmou Maranhas.
O vice-presidente ainda ressaltou que o futebol brasileiro perderá muita credibilidade caso esse lance não for punido da forma correta. "O futebol brasileiro perde credibilidade. Isso vai começar a acontecer na Série A. Os clubes vão começar a colocar alguém para evitar uma derrota, pois o máximo da punição seria banir um massagista, que não representa nada demais", concluiu.