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Preterida de disputa de cinturão, Cyborg critica escolha de Holm e ataca UFC: 'Sem respeito'

Brasileira se diz feliz pela criação do peso pena e afirma: 'Sou campeã legítima'

postado em 14/12/2016 12:01 / atualizado em 14/12/2016 12:19

Getty Images

Preterida da disputa de cinturão inaugural do peso pena do Ultimate Fighting Championship, Cris Cyborg esbravejou nas redes sociais.  Campeã da categoria no Invicta FC, a brasileira alegou que problemas de saúde inviabilizaram a sua participação no UFC 208, marcado para 11 de fevereiro, no Brooklyn, e foi deixada de lado pela organização, que escalou Holly Holm e Germanie de Randamie para a disputa do título. A paranaense considerou a decisão um ato de desrespeito às reivindicações para criação da categoria.

“O pior de tudo é que eu lutei pela divisão. Eu não recusei a luta. Eu pedi para lutar em março. Dez anos sem divisão e sem respeito”, publicou no Twitter.

Cris Cyborg também concedeu entrevista ao MMA Fighting e disparou mais críticas. Ela desaprovou a escolha de Holly Holm, ex-campeã do peso galo e que vem de duas derrotas seguidas, para a disputa do título e se declarou a campeã legítima da recém-criada divisão feminina de até 66kg.

“Estou feliz que o UFC criou minha divisão. Há 11 anos eu luto para que as mulheres tenham os mesmos direitos que os homens com várias categorias. Todo mundo sabe que eu sou a campeã peso do pena. Estou invicta há dez anos na minha categoria. Eles colocam esse cinturão apenas para vender a luta para os novos fãs de MMA. Holly vem de duas derrotas consecutivas e vai lutar pelo cinturão. Os fãs sabem o que é verdade”, declarou.


Cyborg preferiu não fazer previsão sobre a possibilidade de ser a primeira desafiante da campeã inaugural do peso pena do UFC e apontou a falta de critério demonstrada na última disputa da divisão masculina, entre Max Holloway e Anthony Pettis.

Eu não faço ideia disso. Não há regras. A última luta na divisão masculina do peso pena tinha um cara que não perdia há dez lutas contra um que tinha uma vitória e quatro derrotas nas últimas lutas. Outros lutadores, como eu, precisam esperar para lutar. Estou lutando pela minha divisão há dez anos. Até ontem, Dana (White) dizia que não haveria mulheres lutando no UFC. Essa é a nossa realidade”, concluiu.

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