Demian Maia vinha de derrota para o campeão Tyron Woodley, também por decisão unânime, em duelo valendo o cinturão no UFC 214, em julho passado, na Califórnia. Desde 2014, quando perdeu para Jake Shields e Rory MacDonald, ambos por pontos, o veterano especialista no jiu-jítsu não deixava o octógono batido por duas vezes consecutivas.
Em postagem nas redes sociais, Demian Maia evitou lamentar a derrota em sua cidade natal e admitiu que Covington foi melhor na luta. “Quero agradecer o apoio e a torcida de todos, em mais uma etapa nesse meu caminho. A grande lição do esporte é saber que competir traz sempre lições, e temos que ser gratos na vitória e na derrota pelo aprendizado”, escreveu.
Ele reconheceu, porém, que a sensação de lutar diante dos fãs foi um ponto que lhe trouxe dificuldade. “Fiz o meu melhor, cometi alguns erros e me emocionei um pouco, o que pode ter atrapalhado a execução da minha estratégia, mas isso não tira o mérito do meu adversário, que mereceu a vitória. Saio de cabeça erguida, sabendo que cumpri o meu papel da melhor maneira que pude, e sigo em frente rumo ao próximo passo da jornada. Obrigado a todos”, acrescentou.
Aos 39 anos, Demian Maia ressaltou, logo depois de deixar o octógono em São Paulo com derrota, que não tinha a intenção de encerrar a carreira, ao menos por enquanto. O contrato do paulista com o UFC está no fim, mas ele pensa em continuar lutando na organização por mais 18 meses ou até duas temporadas.