
No dia 2 de dezembro, José Aldo tem a oportunidade de retomar o cinturão do peso pena, em revanche contra o algoz Max Holloway, no UFC 218, em Detroit. Para promover a luta, o brasileiro concedeu entrevista coletiva nessa segunda-feira, no Rio de Janeiro, e acabou indagado sobre o caso de Anderson Silva, flagrado em exame antidoping pela segunda vez na carreira. Na opinião do ex-campeão, o novo episódio de doping suja o legado do ‘Spider’, um dos principais nomes do MMA da história.
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José Aldo também comentou sobre outros dois brasileiros flagrados recentemente em exames antidoping da USADA: Junior Cigano e Rogério Minotouro. Ele alertou sobre a rigidez da agência parceira do UFC no controle de doping e a importância de dar atenção aos componentes de suplementos e medicamentos.
“Junior Cigano é um cara que se trata na mesma médica que eu, com a mesma linhagem, mesma doutrinação. Não creio que possa ter tomado algo de melhora de performance.Acho que ele é muito mais inocente do que culpado. Também não sei como foi com o Minotouro. Os atletas pecam bastante nisso ainda, pois querem se medicar sem consutlar o médico. A WADA (Agência Mundial de Doping) muda bastante os componentes que são considerados doping. Nós recebemos e-mail toda hora falando o que é ou não é. Às vezes, há deslizes. Acontece”, concluiu.
Anderson Silva foi flagrado durante período de preparação para luta contra Kelvin Gastelum, no UFC Xangai, e acabou suspenso preventivamente até a conclusão do caso. Maior campeão da história do peso médio do Ultimate Fighting Championship, com dez defesas de título, o ‘Spider’ havia caído no antidoping em janeiro de 2015, em três testes realizados antes da luta Nick Diaz. Na ocasião, ele voltava ao octógono depois de se recuperar das fraturas na perna esquerda, sofridas na revanche contra Chris Weidman pelo cinturão, um ano antes. As amostras apontaram o uso das substâncias proibidas androsterona, drostanolona, temazepam e oxazepam.