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Criticado por não parar luta, Mário Yamasaki se defende: 'Deixei a Pedrita ser guerreira'

Apesar de castigo de Shevchenko, árbitro diz que brasileira estava no 'jogo'

postado em 06/02/2018 10:18 / atualizado em 06/02/2018 10:49

Reprodução/Instagram

O árbitro brasileiro Mário Yamasaki se defendeu das críticas por não ter interrompido a luta entre Valentina Shevchenko e Priscila ‘Pedrita’ Cachoeira, no UFC em Belém, no fim de semana passado. A brasileira foi castigada pela ex-desafiante do peso galo durante todo o combate e acabou finalizada com mata-leão a 4min45seg do segundo round.

Apesar da ampla vantagem da ‘Bullet’ – que conectou 230 golpes contra apenas três da adversária -, Yamasaki  diz que deixou o duelo prosseguir pela bravura demonstrada por Pedrita, que se movimentava a cada tentativa de interrupção técnica. Duramente criticado pelo presidente do UFC, Dana White, o árbitro minimizou os comentários e admitiu erro somente no momento da finalização.

“Durante o segundo round, sinalizei a atleta Pedrita que se ela não se movimentasse eu estaria parando a luta, e toda vez que eu iria parar eu sinalizava para ela e ela se mexia na tentativa de escapar dos golpes. Infelizmente também não consigo controlar o número de golpes deferidos - novamente, enquanto a mesma busca uma reviravolta ela está no game.  Lutadores passam por períodos de muito esforço e dedicação para estar lá, MMA é um esporte de contato e nenhum lutador gosta da luta interrompida sem a chance de reverter o resultado, na minha visão permiti a Pedrita ser guerreira e continuar lutando, poderia ter parado a luta no 2nd crucifixo ou na montada, mas ela se mexeu o tempo todo.  Reconheço também que deveria ter parado na primeira batida do mata-leão, e somente parei segundos depois. Quanto à opinião alheia, é de direito (novamente) emiti-la”, declarou em nota divulgada através de assessoria de imprensa.

Mário Yamasaki teve o trabalho questionado por Dana White em outras oportunidades. como na luta entre Kevin Lee sobre Michael Chiesa, em junho do ano passado. Na ocasião, ele  interrompeu o duelo prematuramente, quando Lee aplicava mata-leão no adversário. Chiesa, porém, não havia sinalizado a desistência com os três tapinhas e ficou bastante irritado com a paralisação. O presidente do UFC chegou a cobrar o afastamento do árbitro brasileiro. No entanto, essa medida só cabe a Comissões Atléticas, responsáveis por escalações de árbitros em eventos de MMA.

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