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Coelho se revolta com gol inusitado do Tupi, e Jajá nega menosprezo: 'Peço desculpas'

Meia alegou ter pensado que estava impedido ao 'parar' no lance em que driblou João Ricardo. Caça-Rato, que chutou a gol, defendeu colega

postado em 02/04/2017 18:46 / atualizado em 02/04/2017 23:04

Leonardo Costa/tupifc.esp.br

Antes de o América conseguir o empate aos 44min do segundo tempo e a classificação às semifinais do Campeonato Mineiro, o lance que havia ganhado maior destaque na partida contra o Tupi era o gol do atacante Flávio Caça-Rato, aos 21min do primeiro tempo. O ex-atacante do Santa Cruz só teve o trabalho de chutar de bico, com a meta vazia. Isso porque Jajá driblou o goleiro João Ricardo e parou a bola praticamente em cima da linha. O camisa 10 do Galo Carijó ameaçou concluir de calcanhar, mas foi “impedido” pelo colega, que concluiu a jogada para o fundo das redes.

Insatisfeitos com a postura de Jajá, alguns jogadores do América partiram para cima do meia-atacante e reclamaram bastante. O mais irritado foi o goleiro João Ricardo, que por várias vezes apontou o dedo em direção ao adversário, alegando desrespeito e provocação. Em entrevista à Rádio Itatiaia, ele demonstrou descontentamento. “O cara com o gol aberto, aí vem esperar, enfeitar o lance e fazer graça para cima da gente. Ficamos chateados por um lance desses. Pega e faz o gol”.

Jajá, por sua vez, deu outra versão. Além da negativa de menosprezo ao América, ele disse ter pensado que estava em posição de impedimento e, consequentemente, não chutou a gol por medo de receber cartão amarelo.

“Queria pedir desculpas aos jogadores e à torcida do América. Foi uma jogada rápida em que fiquei de costas e parei, pois um jogador do América disse que estava impedido. Aí veio o Caça-Rato e disse 'não está impedido não, faz o gol'. Estava de costas para o lance, não quis menosprezar. Todos disseram que eu quis fazer de calcanhar, mas foi muito rápido. Se estou impedido e faço o gol, poderia tomar cartão amarelo”, afirmou o jogador, à TV Globo. “No lance achei que estava impedido, mas veio o Caça-Rato e disse que não. Graças a Deus que ele estava ali e fez o gol”.

Flávio Caça-Rato defendeu o colega e explicou que o Tupi poderia até mesmo ser desarmado na pequena área. “Foi uma jogada rápida ali, né?! Ele driblou o goleiro, não quis menosprezar ninguém. Se eu não acompanho ali, o jogador do América ia pegar a bola. Seguiu o lance e eu fiz o gol”.

Com o empate em Juiz de Fora, o Tupi alcançou 12 pontos, na oitava posição do Mineiro, e cumprirá tabela no próximo domingo, às 16h, contra o Uberlândia, no Parque do Sabiá. Já o América, garantido nas semifinais, pegará o Villa Nova no mesmo dia e horário, no Independência. Se vencer, selará o terceiro lugar e enfrentará o Cruzeiro nas semifinais. Caso perca para o Leão do Bonfim e a URT vença o Tombense fora de casa, o América cairá para quarto e terá o Atlético como oponente no mata-mata.

Na quarta-feira, às 19h30, o alviverde enfrentará o Grêmio fora de casa e tentará a classificação às quartas de final da Primeira Liga. O vencedor desse confronto assumirá a segunda posição - atualmente ocupada pelo Ceará, que tem três pontos e já fez todas as partidas no Grupo B. Mineiros e gaúchos somam um ponto cada, enquanto o Flamengo é o líder, com sete.

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