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Cruzeiro chama FMF de 'parcial' e acusa dirigentes de vestirem camisa do Atlético

Clube celeste criticou decisão da Federação que permite atleticanos levarem instrumentos musicais, bandeiras e faixas no jogo deste sábado, no Mineirão

postado em 31/03/2017 14:19 / atualizado em 31/03/2017 16:42

Alexandre Guzanshe/EM
A polêmica que envolve Cruzeiro, Atlético e Federação Mineira de Futebol (FMF) continua quente. O clube celeste criticou decisão da entidade máxima de futebol do estado que permite a entrada de instrumentos musicais, bandeiras e faixas no clássico deste sábado, no Mineirão. Nota oficial divulgada na tarde desta sexta-feira usa o termo “parcial” ao classificar a medida.

O Cruzeiro alega que o presidente da FMF, Castellar Neto, não atendeu a ligações de gestores do clube. Procurado pela reportagem, o dirigente também não atendeu às chamadas.

“Esperamos que um dia a Federação Mineira de Futebol volte a ser independente e imparcial, sem que seus dirigentes vistam a camisa de seu clube de coração, e que todos os seus filiados recebam o mesmo tratamento”, diz a nota.

A polêmica ganhou força a partir dessa terça-feira, após reunião que definiria detalhes para o clássico. O Cruzeiro proibiu a entrada de instrumentos musicais, bandeiras e faixas carregados por torcedores do Atlético como forma de retaliação a medidas semelhantes ocorridas em jogos com mando alvinegro.

“A arbitrariedade é ainda mais grave por ver a entidade máxima do futebol mineiro, mais uma vez, se comportar de forma tão parcial, já que a mesma nunca defendeu igualmente os interesses do Cruzeiro Esporte Clube e da nossa torcida quando os clássicos são disputados no Estádio Independência”, segue a nota.

O clube celeste, inclusive, chegou a anunciar o veto oficialmente. Outra exigência era a não entrada de alvinegros “mirins” com os jogadores antes do início da partida - pedido também negado pela Federação.

O Atlético enviou ofício à FMF e conseguiu reaver todas as exigências do Cruzeiro. Na nota, o clube celeste cita trecho da ata da reunião da última terça-feira que diz das proibições. Na sequência, critica mais uma vez o presidente da entidade.

“Qualquer incidente que ocorra no estádio, em função dos desmandos da Federação Mineira de Futebol, será atribuído exclusivamente ao Senhor Castellar Neto e à FMF”, encerra.

Leia, na íntegra, a nota divulgada pelo Cruzeiro

O Cruzeiro Esporte Clube recebeu nesta sexta-feira, com indignação, a decisão da Federação Mineira de Futebol de liberar a entrada de instrumentos musicais, bandeiras e faixas na torcida adversária no clássico deste sábado. Tal decisão é arbitrária e contraria as medidas tomadas durante a reunião realizada na sede da FMF, na última terça-feira, e que consta em ata.

A arbitrariedade é ainda mais grave por ver a entidade máxima do futebol mineiro, mais uma vez, se comportar de forma tão parcial, já que a mesma nunca defendeu igualmente os interesses do Cruzeiro Esporte Clube e da nossa torcida quando os clássicos são disputados no Estádio Independência.

Lamentamos profundamente, ainda, a postura do presidente da Federação Mineira de Futebol, Castellar Neto, que nos últimos dias não atendeu a nenhuma das ligações feitas pelos gestores da área do futebol cruzeirense.

Esperamos que um dia a Federação Mineira de Futebol volte a ser independente e imparcial, sem que seus dirigentes vistam a camisa de seu clube de coração, e que todos os seus filiados recebam o mesmo tratamento.

Qualquer incidente que ocorra no estádio, em função dos desmandos da Federação Mineira de Futebol, será atribuído exclusivamente ao Senhor Castellar Neto e à FMF.


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