Em franca ascensão no UFC, a mineira Amanda Ribas só pensa em aproveitar o bom momento para conquistar mais espaço na organização. A lutadora de Varginha, que vem de vitória sobre Paige VanZant na Ilha da Luta, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, em 11 de julho, planeja enfrentar adversárias bem ranqueadas para subir mais degraus no peso palha (52kg).
Apesar de ter vencido VanZant no peso mosca (57kg), Amanda pretende continuar na divisão até 52kg. Ela projeta voltar ao octógono contra uma rival bem ranqueada, já que, como número 12 na lista das 15 melhores da categoria, entende que poderia subir posições, alcançando até o top 10 no peso palha, até o fim deste ano.
De volta a Varginha, onde reside e treina na academia do pai, Marcelo Ribas, Amanda disse que já pediu ao UFC para enfrentar uma rival que está acima no ranking. Entretanto, a mineira não descartou continuar em ação também na divisão peso mosca, já que teve desempenho satisfatório na categoria até 57kg. Carla Esparza, primeira campeã do peso palha do UFC, está na mira da atleta de 26 anos.
“Pedi duas (adversárias), se o UFC quiser me dar a Esparza ficarei muito feliz. Cheguei em Varginha e já estou moendo nos treinos”, declarou a mineira, que também pensa em opções na divisão peso mosca. “Pedi também a vencedora de Michelle Waterson e Angela Hill (luta marcada para 22 de agosto). Se tiver alguém ranqueado nos 57kg, também pedi. Tudo depende agora de data que vai aparecer para lutar”, afirmou a mineira, em entrevista ao Combate.
O pai de Amanda até sugeriu um duelo contra a norte-americana Cyntha Calvillo, número dois no ranking a divisão até 57kg. Para a mineira, seria uma excelente oportunidade de ganhar mais visibilidade ainda na carreira, mesmo em outra categoria de peso. “Isso seria um passo gigante. Se o UFC acreditar em mim, vou estar mais que preparada. Entro com todo o meu coração ali, imagina lutar com a número dois do ranking nos 57kg. Vou ficar muito feliz!”, exaltou.
Amanda pensa em retornar ao octógono do UFC até outubro deste ano, apesar da preocupação com a pandemia do novo coronavírus. Na preparação visando ao duelo contra Paige VanZant, a mineira optou por fazer o camp de treinamentos na terra natal, ao contrário de lutas anteriores, para as quais ela usou a estrutura da American Top Team (ATT), na Flórida. “Gostaria de lutar no fim de setembro ou outubro, seria uma boa. A ida para os EUA dependeria do contrato e com quem vai ser. Tem muito caso de COVID-19 na Flórida, vou esperar amenizar também”, comentou.