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Falta de planejamento ou azar? Desde 2011, América tem pelo menos três técnicos por ano

Givanildo, Mauro Fernandes, Antônio Lopes, Silas... e nada de grandes campanhas

postado em 15/09/2014 08:00 / atualizado em 15/09/2014 16:04

Rafael Arruda /Superesportes

Arquivo/EM/D.A Press

Planejamento ruim da diretoria? Escolhas erradas? Falta de sorte? São várias as explicações para a inconstância do América nas últimas quatro temporadas. Entretanto, há um ponto importante a ser observado. Do ano em que esteve na elite nacional e registrou a 19ª pior campanha até a recente decadência na Série B, o Coelho teve pelo menos três técnicos por ano, o que impediu a continuidade de um trabalho. Com a demissão de Moacir Júnior, no último sábado, a cúpula alviverde buscará um novo comandante que terá a missão de recolocar o clube entre os quatro primeiros da Segunda Divisão.

Mauro Fernandes, Antônio Lopes, Givanildo Oliveira, Milagres, Cláudio Prates (interino), Vinícius Eutrópio, Paulo Comelli, Silas e Moacir Júnior. Nove treinadores comandaram o Coelho de 2011 para cá. Por terem identificação maior com o clube, Mauro e Givanildo registraram duas passagens. Mas as mudanças não surtiram efeito. O América permaneceu na intermediária da tabela, sendo apenas um mero participante na Série B. De todos, Moacir é quem conseguiu o feito de deixar a equipe por 17 rodadas no grupo de acesso. Entretanto, os reveses diante de Vasco, Ceará – dois dos favoritos ao título – e Boa Esporte decretaram sua queda.

Cláudio Prates ganha mais uma oportunidade. Embora interino, ele conhece bem o grupo, pois é integrante fixo da comissão técnica. A princípio, comandará o Coelho no confronto desta terça-feira, contra o Bragantino, pela 23ª rodada, no Estádio Independência. Enquanto isso, o conselho de administração se reúne para acertar o substituto. Como são nove presidentes, existem opiniões distintas. Porém, as palavras mais fortes são de Marcus Salum e Francisco Santiago. Há também Caio Salum, assessor especial da presidência e possível gestor a partir de 2015.

Sobre os técnicos no mercado, há Adilson Batista, ex-Vasco e grande conhecedor da Série B. Sidney Moraes é outro que passou por clubes da Segundona, como Ponte Preta, Vila Nova-GO e Náutico. No interior do estado, Leonardo Condé lidera o Tupi em boa campanha na Série C. O conselho de administração, no entanto, ainda faz mistério. Certo é que o novo líder terá de administrar um elenco no qual 11 dos 31 contratados – Darley, Igor Rayan, Cleiton, Heitor, Caballero, Eduardo, Betinho, Caio Dantas, André Pinga, Diogo Dolem, Lucas Silva – jogaram pouco ou nem sequer atuaram em 2014. Grande parte, inclusive, já deixou o CT Lanna Drumond.

O último a ter grande sequência foi Mauro Fernandes, na temporada 2010, quando o Coelho conseguiu retornar à Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro. Ele substituiu o demitido Marco Aurélio, no mês de fevereiro, e permaneceu até o ano seguinte. Sobre os desempenhos de todos os técnicos desde 2011, basta conferir a galeria de fotos abaixo e relembrar as situações em que cada profissional deixou o comando do América.

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