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Técnico confia em departamento jurídico para defender América de possível irregularidade

Moacir ficou 'em choque' quando soube de denúncia em relação a lateral Eduardo

postado em 30/08/2014 09:37 / atualizado em 30/08/2014 09:38

Redação /Superesportes

Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press
A denúncia do Joinville contra o América sobre uma possível utilização irregular do lateral-esquerdo em quatro partidas da Série B do Campeonato Brasileiro deixou o técnico Moacir Júnior surpreso. Segundo o comandante, o jogador teve o contrato rescindido com o clube por motivos não relacionados à parte judicial do futebol.

“Recebi um pouco incrédulo. Até então sabíamos que ele tinha um problema particular, de falta de adaptação, e que o clube detentor dos direitos dele, o São Bernardo, solicitou seu retorno. Daí veio a contratação do Raul”, declarou Moacir à Rádio Itatiaia.

De acordo com os artigos 49 do Regulamento Geral das Competições da CBF e 214 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), Eduardo não poderia defender o América nesta Série B, visto que já havia atuado por Portuguesa, na mesma competição, e São Bernardo, na Copa do Brasil. A Confederação adota as ordens da Fifa, que autoriza um atleta a jogar por somente dois clubes em competições nacionais de uma mesma temporada.

Eduardo foi titular na vitória sobre o ABC, por 1 a 0, no Independência, e ficou no banco de reservas diante de Paraná Clube (1 a 0), Oeste (3 a 0) e América-RN (derrota por 1 a 0). Apesar de os indícios serem desfavoráveis ao Coelho, Moacir Júnior acredita que o impasse será resolvido.

“Sinceramente, confio no departamento jurídico do América. Nesta semana, dei uma entrevista dizendo que o clube estava estruturado para a Série A em todos os aspectos. De CT, estádio, sede, diretoria ativa e um jurídico muito forte”, afirmou.

Incrédulo com a situação, o líder do grupo alviverde prefere não cogitar uma perda de pontos que pode chegar a 21 – doze por cada partida de Eduardo (seja na condição de titular ou no banco de reservas) e mais nove referente às vitórias do Coelho sobre Paraná, Oeste e ABC. “Não tenho condições de abordar este assunto, pois me causa estranheza e um certo choque. Não é possível que a gente fazendo um trabalho tão lindo sejamos assolados por perda de pontos. Não entra na minha cabeça”, concluiu.

Se perdesse 21 pontos, o Coelho deixaria o G-4 e cairia para a última posição na tabela, abaixo do Vila Nova-GO.