América
None

AMÉRICA

Reforço para zaga, Wesley Ladeira vê passagem pelo América como grande chance da carreira

Depois de oito anos defendendo o Tupi, zagueiro vestirá as cores do Coelho

postado em 16/12/2014 08:59 / atualizado em 16/12/2014 09:15

Rafael Arruda /Superesportes

Arquivo Pessoal

O América perdeu sua dupla de zaga titular. Em alta desde sua chegada ao CT Lanna Drumond, Vitor Hugo acertou com o Palmeiras para jogar a Série A 2015. Adalberto, por sua vez, disputará o Paulistão pelo Linense. As situações de César Lucena e André ainda estão indefinidas. Já Renato Santos tem os direitos econômicos ligados ao Flamengo e dificilmente continua. Entre as opções há Messias, defensor promovido da base. E do Tupi de Juiz de Fora chega Wesley Ladeira, de 28 anos, o primeiro reforço para 2015.

Wesley assinará contrato com o Coelho até o fim do ano que vem. Terá parte dos direitos econômicos adquirida pelo clube alviverde. Chega sob vários elogios de Flávio Lopes, gerente de futebol. E recomendado por Dênis Ricardo, seu empresário, que vestiu a camisa do Coelho nas décadas de 90 e 2000.

Em entrevista exclusiva ao Superesportes, Wesley Ladeira não esconde a alegria por vestir a camisa do América. “É a porta de entrada para o cenário nacional”, diz o jogador, que foi revelado pelo Tupi e lá permaneceu entre 2005 e 2014, com breves passagens por Mogi Mirim (2013) e Esportivo-RS (2014).

Bate-papo com Wesley Ladeira

O América perdeu sua zaga titular. Vitor Hugo e Adalberto foram, respectivamente, para Palmeiras e Linense-SP. Você está sendo contratado para assumir substituir algum deles e, quem sabe, ser uma espécie de líder do setor defensivo do América?


Fico feliz pela valorização dos jogadores. Tomara que tenha sido uma coisa melhor para eles. Estou chegando, mas titularidade não está garantida para ninguém. Vou trabalhar muito para poder ser o titular do América. Com muita humildade, sempre respeitando os companheiros. Mas vou trabalhar muito e dar tudo de mim para conseguir a vaga no time.

O Flávio Lopes, gerente de futebol, fez muitos elogios a você. É um cara que te conhece bem. Isso deixa a responsabilidade ainda maior na missão de defender as cores do clube?


É bom saber da confiança que os dirigentes têm no meu trabalho. Acho que só aumenta a responsabilidade em vestir a camisa do América. É o que eu falei: vou fazer de tudo para desempenhar um bom papel e honrar a camisa do clube.

O América passa por um processo de reformulação. Montou um time que, dentro de campo, conseguiu o acesso à elite, mas acabou prejudicado pela perda de seis pontos no STJD. Como é, para você, entrar uma equipe que perdeu a zaga titular e tende a ficar sem outros atletas importantes que se valorizaram?

Infelizmente futebol tem dessas coisas. Saem muitos jogadores, entram novos. O América montou uma equipe forte, competitiva, que se valorizou muito. Mas tenho certeza que chegarão outros que não deixarão cair a competência do clube. Tanto os que voltam de empréstimo quanto os que serão contratados substituirão bem os que sairão e manterão o América em cima.

Você jogou por muito tempo no Tupi. Teve passagens por Esportivo-RS e Mogi Mirim-SP. Considera a chance no América como a maior da carreira?

Com certeza sim. Não desmerecendo os clubes que joguei, que são grandes e me ajudaram muito no crescimento, hoje vejo o América como a porta para o cenário nacional. Aposto toda a minha ficha para dar uma alavancada na carreira. Então chegarei com muita vontade e torcerei para que as coisas deem certo.

Arquivo Pessoal


Como o Wesley se define em campo? Quais as características mais fortes?


O América pode esperar um Wesley guerreiro, um cara que luta até o fim, não desiste de jogada nenhuma, não tem bola perdida. E um cara que não aceita derrota, que não gosta de perder. De força extrema. Vai dar tudo certo.

Você também costuma fazer gols, embora não seja tão alto. E o América teve zagueiros artilheiros em 2014. Ano que vem vai contar com mais um?

Embora não seja um zagueiro de muita estatura, tenho impulsão e tempo de bola muito bom. Mas, primeiro, eu tenho que batalhar para ter a vaga entre os titulares. E depois ajudar o América com gols e vitórias.

O que você conhece da estrutura do América e da cidade de Belo Horizonte?

Pelo pouco que conheço, deu para perceber que é boa a estrutura. Fizemos um amistoso lá no CT neste ano. E os companheiros falaram bem da estrutura do América. Sobre BH, conheço pouco. Mas todos que falam, falam super bem. Não haverá problema. Vou gostar e me adaptar muito rápido.

E sobre Givanildo Oliveira?


Conheço a história dele. Sei que é um treinador experiente. Não à toa ganhou muitos títulos na carreira. Mais um motivo para trabalhar no América. Tenho certeza que nos daremos muito bem e, sem alguma dúvida, faremos um grande trabalho juntos.

Embora seja complicado, o América ainda tem esperanças de subir à Primeira Divisão no Tribunal. Você já traçou os planos no clube levantando as duas possibilidades? Quais os objetivos?

Então, seria uma coisa linda subir e disputar o acesso à Série A. Não tem igual. Mas não cabe a mim, mas sim à diretoria trabalhar nessa frente. Dentro de campo, tentarei apresentar meu futebol na maior qualidade e querendo ajudar a equipe da melhor maneira possível.

Wesley Ladeira

Nome: Wesley Ladeira Matos

Data de nascimento: 8 de abril de 1986 (28 anos)

Naturalidade: Piraúba (MG)

Altura e peso:
1,83m e 80 kg

Clubes: Tupi (2005 a 2014), Mogi Mirim (2013), Esportivo-RS (2014) e América (2015)

Títulos:
Série D do Campeonato Brasileiro (2011)

Tags: america wesley ladeira