Felipe começou bem a temporada. Titular em coletivos e jogos-treino, o atacante, que atua aberto pela ponta direita, deu várias assistências e até fez gol. Encheu os olhos do técnico Givanildo Oliveira. Agora, a missão é repetir o desempenho na primeira rodada do Campeonato Mineiro, contra o Guarani, em Divinópolis, no domingo.
“Está louco. Não aguentamos mais fazer pré-temporada. Este ano aumentou um pouco mais pelo fato de os estaduais começarem em fevereiro. Nós ficamos ansiosos. É uma ansiedade boa. O primeiro jogo é sempre mais difícil, pois a equipe ainda não está totalmente entrosada. Fizemos apenas alguns amistosos. Mas vamos pegando ritmo com os jogos e entrosando o time. Não conheço o Guarani, mas acredito que sejam boas equipes, até pela força de Minas Gerais”, declara Felipe Amorim.
No ano passado, o Goiás emprestou Amorim ao Ceará para a disputa da Série B. Em 17 partidas, o velocista não conseguiu apresentar bom futebol e terminou a competição sem balançar a rede e dar assistências. Números que, de acordo com os primeiros treinos do América, devem mudar completamente em 2015.
“É bom começar (como titular) e pegar ritmo de jogo. Infelizmente no ano passado tive uma lesão no Ceará que me atrapalhou. Acabei perdendo a posição. E aconteceram algumas coisas que nos fez perder o acesso (o Ceará liderou o turno da Série B, porém terminou a competição em oitavo lugar). Falando sobre o América, a gente chega mais confiante. Pega entrosamento e ritmo de jogo mais rapidamente. Ficamos mais preparados”, afirma o atleta.
Felipe Amorim chega ao Coelho com a missão de substituir Willians, autor de oito gols na temporada passada e um dos principais atletas do grupo que fez grande campanha na Série B – por conta da perda de seis pontos no STJD terminou em quinto, com 61.
“O Willians é um excelente jogador e teve boa passagem pelo América. Então estou preparado. Se você quer ser um jogador de alto nível, tem que estar pronto para jogar em grandes clubes como o América. É ir com calma, tranquilidade e buscar o espaço aos poucos”, encerra Amorim.