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Com Mancini lesionado, América terá de escalar novo camisa 10; veja as opções de Givanildo

Superesportes faz um balanço do que o técnico do Coelho tem em mãos no elenco

postado em 03/03/2015 10:00 / atualizado em 03/03/2015 13:24

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Uma lesão muscular grau um na coxa esquerda tirará Mancini por pelo menos 20 dias dos gramados, segundo informa o departamento médico do América. Notícia péssima para o técnico Givanildo Oliveira, que terá de quebrar a cabeça para definir o substituto antes da partida contra o Villa Nova, domingo, no Estádio Castor Cifuentes, pela sexta rodada do Campeonato Mineiro. Os duelos com Mamoré (11/03), Boa Esporte (14/03) e Cruzeiro (22/03) também integram o “pacote” sem o camisa 10.

Entrar no lugar de Mancini não será uma tarefa fácil. Além de ter vasta experiência na Europa, o veterano de 34 anos é uma espécie de “faz tudo” do time: cobra falta, pênalti e escanteio. Depoisde seis partidas na temporada 2014, o ex-jogador de Roma, Inter de Milão e Milan lidera o ranking de assistências do América com três passes para gols.

Sem Mancini por três semanas, Givanildo provavelmente dará a camisa 10 do América a um jovem – a menos que faça improvisações ao longo dos treinos. O Superesportes analisa as condições de cada candidato. Pedrinho, Renato Silva, Diney, Diego Lorenzi, Xavier, Henrique e Patrick Allan estão no páreo por uma vaga. Quem conseguirá convencer o treinador?

Vale ressaltar que Villa Nova x América é um confronto direto no Estadual. Quem vencer ficará mais perto de conquistar a classificação à fase mata-mata. Os dois clubes estão empatados no G-4 da competição, com 11 pontos, seis gols feitos e três sofridos.

Pedrinho (20 anos)

Prestigiado na base do São Paulo, Pedrinho ainda não convenceu com a camisa do América. É verdade que ele entrou em campo apenas na condição de suplente, mas os conceitos foram no máximo razoáveis. Contra a Caldense, o jogador caía muito pelos lados e deixava de fazer a função de armador centralizado. Em muitas vezes, embolava junto com os pontas Bruno Sávio e Felipe Amorim. O próprio Pedrinho chegou a declarar em uma entrevista coletiva que também gosta de jogar mais aberto, o que pode ter dificultado um pouco a sua adaptação no esquema 4-2-3-1. Ainda assim ele é o favorito para assumir a condição de camisa 10 do Coelho.

Renato Silva (21 anos)

Artilheiro da última edição do Campeonato Mineiro Sub-20, com 16 gols, Renato Silva é rápido e habilidoso, mas individualista. Nos treinos, o jogador costuma prender a bola em demasia, o que facilita o desarme adversário. Em contrapartida, Renato se mostra um grande finalizador e deixa com certa freqüência a sua marca em jogos-treino e coletivos. Em 2015, ele participou dos instantes finais da partida contra a URT, no Independência.

Diney (24 anos)

Quando lançado ao profissional do Atlético, em 2010, Diney era considerado volante. No decorrer da carreira, passou a atuar no meio-campo. Recentemente, o atleta virou uma espécie de atacante de beirada. É pelos lados que ele gosta de jogar. Desta forma, dificilmente o técnico Givanildo Oliveira escolherá Diney para substituir Mancini nas próximas partidas. Em 2015, o jogador ainda não teve nenhuma chance na equipe. No ano passado, ele participou de 11 jogos, marcou um gol e deu uma assistência.

Diego Lorenzi (25 anos)

Com a recente contusão de Leandro Guerreiro, Diego Lorenzi vestiu a 8 do Coelho em quatro partidas seguidas. E para quem não sabe, ele era armador antes de se transferir para o time alviverde. Foi assim com a camisa do Mirassol, clube que defendeu por quase dois anos. No interior de São Paulo, Lorenzi jogou de segundo atacante. Marcou dois gols na Série A2 de 2014 e um na Copa Paulista de 2013. Se adiantar o catarinense de Xanxerê à função de 10, Givanildo Oliveira tende a promover o retorno do experiente Leandro Guerreiro, recuperado de dores no músculo reto-femoral da coxa direita.

Diego Lorenzi até apresenta boa visão de jogo e qualidade para chutar de fora da área, porém precisaria ser um pouco mais ousado para ser a referência no meio-campo americano. Por enquanto lhe soa melhor o papel de coadjuvante.

Xavier (20 anos)

Capitão na equipe sub-20 campeã da Taça BH de 2014, Xavier é meia de origem, mas vem treinando como lateral-esquerdo na equipe reserva. Foram pouquíssimas vezes que o mineiro de Divinópolis participou de um coletivo na sua posição. Quando testado, conseguiu cadenciar o jogo com tranquilidade e foi o que mais se aproximou do estilo de Mancini. Além disso, integrantes da comissão técnica da base o elogiam por concentração e foco dentro de campo. Mas como o jovem de 20 anos nem sequer esteve relacionado nas últimas partidas, Givanildo Oliveira deve voltar a escalá-lo na ala esquerda.

Henrique (22 anos)

Está em uma situação parecida com a de Diney: é veloz, tem habilidade e gosta de cair pelas pontas. Contudo, diferença é que Henrique começou a temporada como titular e não agradou ao técnico Givanildo Oliveira. O jogador foi sacado da equipe momentos antes da partida contra o Luziânia, pela Copa do Brasil. Bruno Sávio entrou em seu lugar e conseguiu render mais. Em virtude das características, Henrique tem chances muito remotas de substituir Mancini nas próximas partidas.

Patrick Allan (20 anos)

Das opções citadas, é o que tem menos chance de começar jogando. Nos coletivos, geralmente fica de fora. Quando entra, joga mais aberto, nas mesmas funções de Bruno Sávio e Felipe Amorim. Pelo profissional, Patrick Allan ainda não conseguiu mostrar as memoráveis atuações que teve na Taça BH de 2014. Na decisão, o meia marcou dois dos três gols da vitória do América sobre o Atlético, por 3 a 2, no Independência. Recentemente o Nacional de Muriaé tentou contratar Patrick por empréstimo, porém o América, confiando que o atleta ainda pode render em alto nível, descartou abrir mão.

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