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Givanildo indica sabor de derrota em empate com Criciúma: 'Foi bom, mas não como eu queria'

Técnico valoriza ponto ganho fora de casa, mas diz que time fez por merecer mais

postado em 23/06/2015 22:06 / atualizado em 23/06/2015 22:50

Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press
"Foi bom, mas não como eu queria". As palavras do técnico do América, Givanildo Oliveira, indicaram um ligeiro sabor de derrota com o empate por 2 a 2 frente ao Criciúma, no Estádio Heriberto Hulse, pela nona rodada da Série B. Givanildo celebrou o fato de o Coelho ter conseguido a igualdade fora de casa, mas lamentou as oportunidades desperdiçadas, sobretudo no segundo tempo. Cristiano, que mandou bola no travessão, e Marcelo Toscano, cara a cara com o goleiro Luiz em duas oportunidades, poderiam ter decretado a vitória alviverde na noite desta terça-feira.

"Pela situação de jogo, principalmente no fim da partida, poderíamos ter ganhado por 3 a 2. Em casa, eles foram em cima, o que é normal. Mas nós conseguimos segurar isso daí e ficamos no empate. E frente a frente com o goleiro, tivemos as melhores chances. Inclusive com Cristiano, que acertou a bola na trave. Agora, pelo momento em que nos encontramos, o resultado foi bom sim", observou Givanildo.

Mas o América mereceu elogios apenas no segundo tempo. No primeiro, o time que abriu o placar em lance fortuito foi fortemente pressionado pelo Criciúma. Segurou até quando pôde, porém não evitou a virada. Coube a Givanildo Oliveira conversar com os homens do meio-campo para corrigir os defeitos da equipe.

"Estávamos com dificuldades no meio-campo. O Criciúma não tinha apenas um volante de saída, mas dois. Nessa troca, eles passaram a ganhar o meio-campo e a pegar todas as sobras. Assim, conversamos no intervalo e conseguimos consertar isso. Prova disso é que tivemos um volume de jogo bem melhor no segundo tempo", analisou o treinador.

O resultado no Heriberto Hulse faz o América assumir a terceira posição provisória da Série B, agora com 17 pontos. Givanildo até valoriza o ponto conquistado, mas não esconde a sensação de que poderia ter sido bem melhor. "Não posso dizer que o empate fora é ruim, mas poderia ter sido melhor. Não ficamos só defendendo. Fomos ao ataque, procuramos, enfim. Foi bom, mas não como eu queria", conclui o técnico, que terá cerca de 10 dias para preparar o time visando ao duelo com o Mogi Mirim, dia 4 de julho, às 21h, no Independência.

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