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Danilo mostra estrela e tem participação decisiva ao marcar o gol do título para o América

Leteral-esquerdo foi o principal nome do Coelho nas finais do Estadual

postado em 09/05/2016 11:00 / atualizado em 09/05/2016 14:08

EM DA PRESS
A bola ainda nem havia morrido no fundo das redes, depois de tocar a trave, quando o lateral-esquerdo Danilo começou uma desenfreada corrida de braços abertos, gritando e jogando a camisa americana para cima. A cena heroica do jogador de 25 anos, nascido em Coronel Fabriciano, é a imagem mais forte do fim do jejum de 15 anos do América, que se sagrou campeão estadual com três gols dele: dois na vitória por 2 a 1 sobre o Atlético, no jogo de ida, no Independência, e o marcado ontem, aos 38min do segundo tempo, no empate por 1 a 1 no Mineirão.

“Quando a bola bateu na trave, pensei: não é possível”, brincou Danilo, que imaginou que a bola não havia entrado. “Vi tudo: bati, a demora para a bola bater na trave, entrar no gol e o barulho da nossa torcida. Fiquei muito feliz”, comentou o lateral, que dedicou o gol do título à esposa, Lorena, e à mãe, Lia, que viajou de Fabriciano à capital para ver o jogo.

Danilo pediu ainda respeito ao Coelho: “Sou um dos mais velhos de casa. Fiquei emocionado porque a gente passa muita dificuldade. Temos orgulhos desse clube e tem que respeitar o América”, desabafou. Ele foi muito festejado pela torcida, pelos três gols salvadores: “Pude ajudar o máximo nas finais e não tenho o que falar desse título. É o que eu queria dar para os torcedores”.

O título estadual do América teve outros dois protagonistas: o técnico Givanildo Oliveira, que continua escrevendo uma bela história vitoriosa no Coelho, e o goleiro João Ricardo, que ontem mostrou por que é um dos jogadores mais cobiçados em sua posição. Com três defesas milagrosas no primeiro tempo, e outras tantas na etapa final, João Ricardo garantiu o resultado necessário para o alviverde voltar a ser campeão.

Já o treinador chegou à incrível marca de 16 troféus estaduais na carreira – o primeiro em Minas. “O sentimento é de alegria, satisfação, de conseguir um feito grande. Esse grupo vinha unido e essa união precisava ser levada para dentro de campo”, comemorou Givanildo, que também pediu respeito ao Coelho: “Não gosto de chamar de Ameriquinha, é América mesmo. Hoje o América é um clube Série A”.

Os jogadores deixaram o Mineirão em carro aberto do Corpo de Bombeiros, seguindo para o Independência, onde a festa continuou.

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