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Danilo Dias comenta características, revela como chegou ao América e se diz pronto para ajudar

Convidado para jogar no Coelho pelo treinador, o jogador reencontra companheiros

postado em 08/07/2016 17:23 / atualizado em 08/07/2016 17:51

Carlos Cruz/América
O atacante Danilo Dias, de 30 anos, foi apresentado no América, na tarde desta sexta-feira, no CT Lanna Drumond. O novo jogador alviverde chega para tentar ajudar o Coelho a sair da posição incômoda em que se encontra no Campeonato Brasileiro. Caso tenha a situação regularizada no BID da CBF e seja opção do técnico Sérgio Vieira, o atleta poderá estrear já no próximo domingo, contra o São Paulo, no Morumbi, pela 14ª rodada do Brasileirão.

Com uma semana treinando com o grupo americano, Danilo disse que vinha treinando no período de férias – desde o fim da temporada em Portugal, no dia 14 de maio, em que atuava pelo Estoril – e que surpreendeu a comissão técnica do Coelho com seu condicionamento físico. O jogador se colocou à disposição do comandante alviverde para ir para o jogo em São Paulo.

“Eu surpreendi a preparação física, os fisiologistas, com a minha capacidade. Essa semana de treinos foi de uma evolução muito grande. Eu já me sinto com capacidade de jogar, pelo menos, 45 minutos. Eu acredito, falando por mim, estou bem na parte fisiológica. É claro que a decisão do professor eu tenho que acatar”, comentou Danilo, que acrescentou ainda ser preciso aprimorar alguns aspectos da parte física e tática.

“Vou produzir ao máximo, vou evoluir, estou conhecendo os companheiros a cada dia. Isso é bom, do jeito que eles querem. Já entendo um pouco do que o professor quer em relação à parte tática. Isso já me ajuda bastante, como tenho que fechar nas duas linhas que ele gosta. Quero estar sempre bem. Se eu estiver bem, o América vai estar também”, complementou.

Danilo também explicou suas características e como pode ajudar o América a melhorar. O atacante revelou ter visto o jogo contra o Fortaleza da arquibancada do Horto e que conversou ‘anonimamente’ com um torcedor americano. “Minha característica principal é a velocidade, é pegar a bola e ir para cima do adversário. Taticamente, eu aprendi muito em Portugal. No meu primeiro ano, eu sofri lá com a forma tática. Aqui no Brasil eu jogava como segundo atacante, então eu não tinha aquela função tática de fechar e marcar. Meu primeiro ano lá me fez evoluir bastante nesse sentido.”

“Ontem (quinta-feira, durante partida contra o Fortaleza) eu sentei ao lado dos torcedores e questionei um, sem falar quem eu era. O que ele achava que estava precisando no América. Eu peguei isso para mim e vou trabalhar, juntamente com as instruções do professor para me ajudar. Porque eu quero muito poder ajudar o América e assim, o América estará também me ajudando”, afirmou.

Velhos conhecidos da base e chamado de Sérgio Vieira

Danilo Dias surgiu das categorias de base do Goiás, em 2005. Nas equipes inferiores, o atacante foi companheiro de Tony e Bruno Teles, com quem mantinha amizade até hoje. “O Bruno e o Tony jogaram a base comigo, apesar de serem um ano mais jovem que eu. Mas o contato que eu tinha com o Bruno permaneceu, desde 2001, até hoje. Nossos filhos têm a mesma idade. Sempre tivemos contato, quando ele esteve na Rússia, no Grêmio e em outros clubes. É um amigo que eu fiz no futebol. E, agora, espero que essa amizade fora de campo possa corresponder dentro”, disse Danilo, que revelou um contato do treinador americano para jogar pelo América.

Em Portugal, quando era 'scouting' de Sporting Lisboa e Sporting Braga, Sérgio Vieira pôde observar o atacante em campo. “Eu não conhecia o Sérgio Vieira, mas ele era auxiliar do Domingos Paciência na época que esse treinador trabalhava no Sporting Lisboa e no de Braga. Todas as vezes que a gente jogava contra esses clubes, eu sempre me destacava mais. Por ele ser português e acompanhar o campeonato lá, eu tive temporadas muito boas e ele soube da minha vinda de férias para o Brasil. Ele me contatou, perguntando se eu tinha o desejo de jogar no Brasil. Quando ele me falou que o clube era o América, eu me recordei o que eu passei no Uberaba e no Ipatinga. Não pensei duas vezes. Nem olhei para a tabela, não olhei dificuldades. Olhei o que eu posso acrescentar”, finalizou.

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