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Sem jogar, mas secando adversários: América torce por derrotas de Oeste e Paraná

Início da rodada poderá ser determinante para o acesso do América

postado em 10/11/2017 08:33 / atualizado em 10/11/2017 08:48

Mourão Panda / América

A rodada da Série B que será aberta nesta sexta poderá ser determinante para o acesso do América à Série A. Para isso, o Coelho tem, obrigatoriamente, de vencer o Figueirense, no sábado, em Florianópolis. Além disso, torcer ou por uma derrota do Oeste para o Juventude – o jogo será às 19h15, em Caxias do Sul –, ou do Paraná, que enfrenta o Luverdense às 21h30, em Curitiba. Assim, teria atingido o primeiro objetivo, o de subir. O segundo, ultrapassar o Internacional para conquistar o bicampeonato da competição, que ganhou em 1997.

A proximidade com a confirmação da vaga mexe com os jogadores americanos. O zagueiro Messias, que voltará ao time depois de cumprir suspensão na vitória por 2 a 0 sobre o ABC, entende que não é hora para antecipar expectativas. “Temos de entrar em campo sem pensar nos outros resultados, focados no nosso jogo, buscar a vitória, que é o mais importante. Se os outros resultados acontecerem e o nosso não acontecer, não vai adiantar nada.”

Para o defensor, a boa campanha americana tem explicação. “Eu já imaginava, sabia da força do nosso grupo. Temos uma equipe qualificada, uma família que se formou desde o Campeonato Mineiro, e sabíamos que poderia render bons frutos. Então, só confirmamos isso. Agora, precisamos continuar trabalhando, porque não tem nada garantido. Não estamos na Série A ainda e precisamos jogar bem, fazer nossa parte bem-feita para conquistar esse acesso, que é muito importante para o grupo.”

O técnico Enderson Moreira diz que vai ficar longe da televisão hoje, para não sofrer com os jogos de Oeste e Paraná. “Eu não sou de ficar assistindo a outros jogos, torcendo para A ou B. Concentro-me muito no próximo adversário, observando os últimos jogos. É lógico que vamos acompanhar os resultados, com aplicativos que mostram os gols, mas não vou ficar sofrendo na frente da televisão. Já basta o meu jogo, que exige muito de concentração, envolvimento e pressão. Prefiro ficar sabendo depois. Minha concentração agora é só no Figueirense.”

Ele admite ser ansioso em algumas circunstâncias. “Tenho alguns picos de ansiedade depois da preleção e antes de começar o jogo, porque já fiz tudo que poderia fazer. Tirando isso, tento pensar o mínimo possível nessas coisas. O que tiver que acontecer vai acontecer”, avalia. E reforça que, antes de ‘secar’ adversário, o Coelho tem de fazer sua parte. “Não adianta ficar sofrendo por antecedência. Temos de ter tranquilidade e maturidade. Os atletas estão bem cientes do que precisa ser feito, a equipe é competitiva e não deixa de lutar pelo clube. Essa é nossa garantia de que podemos fazer um bom jogo.”