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Prestes a reencontrar América no Horto para 'jogo do título', Tony reafirma carinho pelo clube e faz alerta para disputa da Série A

Meia vestiu a camisa alviverde me 76 oportunidades em 2015, 2016 e 2017

postado em 22/11/2017 06:30 / atualizado em 21/11/2017 22:23

 Douglas Araújo/CRB
As coincidências são parte importante no contexto do futebol. A 'lei do ex' é sempre lembrada por torcedores e muitas vezes aplicada pelos jogadores em campo. Neste sábado, às 17h30, no 'jogo do título' para o América, que enfrenta o CRB no Independência, a torcida americana poderá ver um atleta que vestiu a camisa alviverde nas últimas duas temporadas e por muito pouco não fez parte do grupo que disputou a Série B do Campeonato Brasileiro.

Tony ainda estava no elenco quando o América começou a campanha do acesso, no dia 12 de maio, em empate contra o Náutico na Arena Pernambuco. Colocado para treinar separadamente, ele usou as redes sociais para comentar a situação, foi liberado e acertou sua transferência para o CRB, adversário deste sábado.

Prestes a reencontrar o Coelho no Independência, o meio-campista reiterou o carinho pela torcida, assim como pelo América, e falou que segue na torcida pelo clube mineiro, da mesma forma como afirmou à época da rescisão: 'um clube que eu entrei funcionário e vou sair torcedor, independente de qualquer coisa'.

“Eu tenho e sempre vou ter um carinho enorme pela torcida do América, por tudo o que eu passei aí, por tudo que conquistei e o que a torcida fez por mim. Tudo o que o América me deu. Estou feliz pelo acesso do América. Agora temos esse jogo do fim de semana que interessa a eles pelo título. Mas eu sou profissional e quero ganhar o jogo. Todo jogador e clube vivem disso, de vitórias. Que vença o melhor. Se o América fizer por merecer, como fez o campeonato todo, merecendo as vitórias, e se for melhor do que a gente, que eles tenham o título. Futebol é muito merecimento”, disse Tony.

Titular em 13 das 25 partidas em que atuou pelo CRB na Série B, Tony só não esteve em campo em um jogo depois de sua estreia pelo Galo de Alagoas. Suspenso pelo terceiro cartão amarelo, ficou fora do empate por 2 a 2 contra o Náutico, no Estádio Rei Pelé, em Maceió, pela 30ª rodada. Apesar da posição na tabela, o meio-campista ainda ressaltou a capacidade e os perigos do time alagoano.

“Eu estou defendendo o CRB e sempre jogamos para ganhar, não tem outro jeito. Vou jogar para ganhar pelo que estou fazendo aqui no CRB. Vim pra cá e conseguimos alcançar o objetivo do clube que era a permanência. Em alguns momentos, até pensamos em acesso, quando chegamos ao G4, mas não conseguimos ter regularidade para nos manter. Temos que terminar bem, da melhor maneira, para deixar uma boa impressão como foi no América”, complementou Tony.

Alerta para a Série A

Arquivo/EM/D. A Press
A vida de Tony ainda não está definida para a próxima temporada. Com contrato com o CRB terminando no fim de novembro, ele disse estar esperando o fim da disputa da Série B para estudar onde poderá atuar em 2018. “Tenho possibilidades, mas não fechei e nem descartei nada ainda. Estou conversando em alguns lugares. Alguns já encaminharam, mas estava querendo esperar acabar a Série B para definir. Estou esperando para ver se pinta alguma coisa bacana”, revelou.

Tony estava no América nas temporadas 2015 e 2016 e início de 2017 - atuou em 76 jogos com a camisa americana. Fez parte do grupo que conquistou o acesso à Série A e também participou da péssima campanha na primeira divisão nacional. Questionado sobre as projeções para o próximo ano do Coelho, o meia lembrou o que considera um dos principais erros do clube para disputar a elite do futebol brasileiro, torcendo para que a história não se repita.

“Um dos grandes erros do América na Série A foi não ter mantido uma base um pouco maior do ano de 2015, do time que subiu. Não sei se isso vai acontecer novamente, mas acho que o grande erro daquele ano é que alguns jogadores poderiam ter permanecido e não ficaram. Se mantiver 50%, 60%, ou talvez até um pouco mais do time do acesso, e contratar mais jogadores que tenham um pouco mais de experiência em Série A, faz diferença ter uma base boa e forte. É um dos erros que cometeram para 2016”, finalizou.

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