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Feliz com estreia, Rafael Moura vê atuação do 2º tempo como ponto alto no América

Atrás no placar, Coelho variou jogadas e construiu virada para a vitória

postado em 18/01/2018 08:00 / atualizado em 18/01/2018 10:29

Juarez Rodrigues/EM/D. A Press
Contratação de maior impacto do América para a temporada 2018, Rafael Moura ficou em campo por 81 minutos na vitória sobre o Patrocinense, na estreia da equipe alviverde no Campeonato Mineiro. O experiente centroavante de 34 anos é a maior esperança de gols do Coelho, mas não foi neste primeiro jogo que conseguiu balançar as redes com a camisa americana. Ficou no quase, mas, ainda assim, o time ganhou.

A equipe ganhou não só no resultado. Em campo, o que se viu foi um América mantendo a mesma postura do ano passado. As novas peças do time titular – Matheus Sales, Aylon e Rafael Moura – entenderam a postura adotada e orientada pela comissão técnica alviverde, de tentar manter a posse de bola e pressionar o adversário quando o domínio está nos pés do rival.

Apesar de ter mais a iniciativa das ações e manter a estrutura da equipe em relação ao último ano, o Coelho também pecou nas ações ofensivas. O time insistiu muito em levantamentos para a área, principalmente no primeiro tempo. Principal alvo dos cruzamentos no alto, Rafael Moura elogiou a melhora na segunda etapa.

“Fico feliz com o resultado. Toda estreia é assim, não só minha, mas de toda a equipe, pelo início do campeonato e pré-temporada menor dessa vez. O time ficou mais preso, mas no segundo tempo, quando precisamos do resultado, fomos mais para cima e melhoramos”, avaliou o centroavante alviverde.

Foi justamente no segundo tempo, quando “precisava do resultado”, que o time conseguiu encontrar o melhor desempenho. O América ainda tinha o domínio das ações, mas, ao invés de concentrar as investidas em cruzamentos pelo alto, variou suas ações ofensivas. Entre tabelas e infiltrações, saíram os gols da vitória.

Aylon fez boa jogada individual pela direita, passou por Bruno Moreno e cruzou. A zaga tentou afastar e a bola caiu na segunda trave. Giovanni chegou sozinho para completar para as redes. Depois do empate, o Coelho teve grandes chances. Zé Ricardo acertou a trave e Aderlan a rede pelo lado de fora nas melhores.

A virada veio após mais uma descida pela direita. Renan Oliveira pegou uma sobra e chegou à linha de fundo. O cruzamento, dessa vez, veio rasteiro e Rafael Moura brigou com a defesa. O América contou com falha do goleiro Neguetti, que não afastou, e de Diego Borges, que tentou tirar e marcou contra. Tabela, infiltração e variação de jogadas foram o caminho para a vitória.

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