Especulado em negociação entre Inter e Sport, Aylon deve seguir no América

Artilheiro do Campeonato Mineiro, Aylon é o maior destaque do América neste início de temporada. Ele chegou ao Coelho por empréstimo do Internacional até o fim do ano e, surpreendendo a muitos, se tornou o goleador alviverde com seis gols em 10 dos 11 jogos do time em 2018. O jogador foi especulado na transação envolvendo o Colorado e o Sport pelo volante Rithely, mas, ao que tudo indica, deve seguir no Lanna Drumond para a disputa da Série A do Brasileiro.

De acordo com Guilherme Beltrão, vice-presidente do Sport, o atacante não faz parte das opções disponibilizadas pela diretoria do Internacional para compor o acordo. “Não. Ele não faz parte da negociação. Ainda não fechamos os nomes, mas ele não está na lista”, afirmou.

Pela transação para ter Rithely, o clube gaúcho teria que pagar R$ 1,2 milhão ao Sport, além de ceder três jogadores por empréstimo aos pernambucanos. Os nomes seriam os do zagueiro Ernando e do lateral-direito Cláudio Winck e mais um outro atleta ainda não definido. Outra cláusula acertada entre as partes é a permanência de Léo Ortiz e Anselmo no Recife, mesmo caso o Internacional receba propostas pela dupla.

Segundo o diretor executivo colorado, Jorge Macedo, a escolha dos jogadores que comporiam a negociação ainda está pendente e cabe ao Sport pela opção dos atletas que interessam e que estão na lista disponibilizada pelo Inter. No entanto, o dirigente enfatizou que o clube gaúcho não comenta sobre quais são os nomes que estão incluídos nas conversas.

Irritação alviverde

Com as especulações envolvendo seu artilheiro, a diretoria americana se manifestou e demonstrou irritação quanto ao caso. O presidente do América, Marcus Salum, afirmou que Aylon segue no Lanna Drumond. O dirigente negou a existência de uma cláusula contratual que facilitaria a saída do atacante caso seja da vontade do Inter.

“Não existe a menor chance. O jogador tem contrato até 31 de dezembro desse ano e não existe nenhuma cláusula que determine que a gente poderia sequer repassá-lo a outro clube e nem o dono do passe negociá-lo”, disse.